Matthew Perry: "Rainha da Cetamina" e obcecada pela Máfia é presa

O caso Matthew Perry (1969-2023) ganhou mais um capítulo. O site TMZ, especializado em celebridades dos EUA, publicou que Jasveen Sangha foi presa por uma conexão com a morte do ator. A polícia acredita que ela se trata da "Rainha da Cetamina", substância que o fez se afogar na própria banheira.

Antes de ser presa por supostamente oferecer ao astro de Friends (1994-2004) a cetamina que o matou em outubro do ano passado, Jasveen era uma entusiasta da Máfia. Tão fã que criou seu próprio site em homenagem à vida do crime organizado.

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Nele, a "Rainha da Cetamina" descreve seu amor pela organização em uma biografia. A devoção pelo tema começou em Scarface (1984) e na trilogia O Poderoso Chefão. "Fiquei fascinada com a história e as muitas histórias ligadas a cada uma das famílias criminosas notórias e gangsters famosos da América", diz o perfil.

A polícia descobriu um "empório de drogas" na casa dela, no norte de Hollywood. As autoridades descobriram uma grande rede de substâncias ilícitas.

Morte de Matthew Perry ganha desdobramento

Agora, Jasveen Sangha se tornou conhecida e foi acusada ao lado do Dr. Salvador Plasencia por conspiração e contribuir com a morte do famoso.

O Ministério Público dos Estados Unidos foi além e a acusou de manter um local com envolvimento de drogas e outras de distribuição de cetamina. Ela pode pegar prisão perpétua se a Justiça a considerar culpa de todas essas acusações.

A morte de Matthew Perry

Encontrado morto há quase um ano, Matthew Perry o mesmo nível de cetamina no corpo que um paciente que recebe uma anestesia geral em cirurgia. A polícia reiterou que a substância não foi legalmente prescrita.

As autoridades vêm buscando priorizar ir atrás de médicos e traficantes. A cetamina é um analgésico utilizado em humanos e animais para procedimentos cirúrgicos. Em doses mínimas, ajuda no tratamento contra a depressão. No entanto, em doses maiores se transforma em droga sintética e pode causar alucinações.

Legistas afirmam que Perry vinha fazendo tratamento com cetamina dia sim e dia não. Seis meses antes da morte, o médico do ator assegurou que ele vinha respondendo bem ao tratamento e já não precisava mais fazer uso do medicamento com tanta frequência.

A droga usada pelo ator no dia de sua morte causou uma superstimulação cardiovascular e insuficiência respiratória. Os exames também apontaram a presença de buprenorfina, que é utilizada como tratamento para abstinência de opioides, o que pode ter acelerado a morte.