Astro de Friends

Investigação sobre morte de Matthew Perry avança e um médico é preso

Matthew Perry morreu há quase um ano

Ator morreu afogado em outubro do ano passado - Foto: Divulgação
Por Redação NT

Publicado em 15/08/2024 às 10:57:51,
atualizado em 15/08/2024 às 13:12:38

Depois de quase um ano da morte de Matthew Perry (1969-2023), as autoridades continuam investigando quem pode estar envolvido indiretamente com o fato. Existiu um avanço nesse sentido, como noticiou o TMZ nesta quinta-feira (15).

O site afirmou que prisões foram feitas, incluindo um médico. Foram executados mandados de busca e apreensão de computadores, telefones e outros equipamentos eletrônicos para determinar quem forneceu a Perry a cetamina que o fez perder a consciência em outubro do ano passado e se afogar na sua banheira de hidromassagem.

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O ator estava recebendo terapia de infusão de cetamina para ansiedade e depressão, mas a última terapia foi cerca de 10 dias antes. Então, a cetamina em seu sistema não foi prescrita por um médico.

A morte de Matthew Perry

O astro de Friends (1994-2004) tinha o mesmo nível de cetamina no corpo que um paciente que recebe uma anestesia geral em cirurgia. A polícia reiterou que a substância não foi legalmente prescrita.

Fontes do TMZ acrescentaram que a polícia conseguiu um mandado de busca para Brooke Mueller, ex de Charlie Sheen, que estava em um centro de treinamento com Perry, mas ela não está entre as prisões.

As autoridades vêm buscando priorizar ir atrás de médicos e traficantes. A cetamina é um analgésico utilizado em humanos e animais para procedimentos cirúrgicos. Em doses mínimas, ajuda no tratamento contra a depressão. No entanto, em doses maiores se transforma em droga sintética e pode causar alucinações.

Legistas afirmam que Perry vinha fazendo tratamento com cetamina dia sim e dia não. Seis meses antes da morte, o médico do ator assegurou que ele vinha respondendo bem ao tratamento e já não precisava mais fazer uso do medicamento com tanta frequência.

A droga usada pelo ator no dia de sua morte causou uma superstimulação cardiovascular e insuficiência respiratória. Os exames também apontaram a presença de buprenorfina, que é utilizada como tratamento para abstinência de opioides, o que pode ter acelerado a morte.

Perry falava abertamente sobre sua luta contra o vício em substâncias, como detalhou na autobiografia Amigos, Amores e Aquela Coisa Terrível: As Memórias do astro de Friends.



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