Publicado em 30/07/2024 às 11:09:00
O documentário O Beijo do Gordo, que foi disponibilizado no Globoplay no último domingo (28), reúne uma série de entrevistas de personalidades que conviveram com Jô Soares (1938-2022) e foram influenciadas pela vida e a obra do artista, um dos ícones do entretenimento brasileiro.
No material, que conta com quatro episódios, Adriane Galisteu falou sobre a longa amizade com o apresentador e comediante e destacou um fato inusitado que ocorreu após ela perder uma partida de tranca - vale lembrar que eles moravam no mesmo prédio na ocasião.
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"Eu gosto de jogar, sempre gostei de jogar. Jogo gamão, tranca, qualquer jogo que você me apresentar, eu quero aprender. Nós fizemos uma aposta aqui e, quem perdesse, tinha que subir pelada no apartamento do Jô. Falei: 'Pode apostar. Não vou perder'. Eu ganhava sempre. Se teve uma aposta que eu fiz feliz foi essa", contou a apresentadora.
"Mas quem perdeu? Eu e a minha parceira. Foi uma cena. Duas horas da manhã, nós de calcinha e sutiã. Subimos. Tocamos a campainha. O Jô abriu, olhou, olhou, olhou. Aí descemos. Ele falou: 'Não, volta aqui'. Desceu atrás da gente. Falou: 'Vamos apostar mais, vamos apostar em casa'. Foi uma zona nesse prédio. Foi um caos, mas quem perdeu fui eu", lembrou Adriane Galisteu, aos risos.
"Além de ser amigo, ele virou meu vizinho, e, além de vizinho, ele acabou me dirigindo algumas vezes no teatro. Mas ali nós começamos a ficar muito amigos. E, desde então, nós começamos, na época, a ter uma coisa com as madrugadas. Ele acompanhou momentos muito importantes da minha vida. Brigas de namorado, aquelas brigas horrorosas, que você não quer contar para ninguém, eu contava para ele. Ele descia e não se conformava. Ficava aqui por horas. Tanto que eu tenho uma garrafa de uísque em algum lugar, porque ele só tomava um... aquele Jack Daniels que ele gostava. Eu tenho um para ele. Eu comprava para quando ele baixava aqui na madrugada. Eu tocava o botão vermelho de emergência: 'Me ajuda aqui que eu estou com um probleminha'", relatou a famosa.
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Amigos íntimos, Adriane Galisteu pôde compartilhar momentos especiais ao lado do comediante. "Eu gostava de comer um feijão gelado, com azeite. E ele também gostava, na época, de gordices. Depois ele entrou mais na linha, teve uma fase que ele estava super na linha. Nós pegávamos um pãozinho francês, colocávamos um chocolate dentro, fechávamos e colocávamos no forno. Essa era uma gordice da madrugada clássica nossa assistindo filme", lembrou.
Como compartilhavam a mania de dormir até tarde, volta e meia os dois eram acordados por obras no prédio, o que passou a incomodar bastante a Jô Soares. "Por nós termos mais ou menos o mesmo horário, e porque na época nós gostávamos muito de ficar até mais tarde... Não era só isso, eu fazia um programa ao vivo. Eu saía da TV meia-noite, uma hora da manhã. Chegava em casa, comia um lanche... Eu ia dormir às três, quatro horas da manhã", disse.
"Então, o Jô procurou um médico e provou por A mais B que a nossa privação do sono era uma coisa grave. E quem tinha um trabalho como o nosso, que era madrugada adentro, tinha que ter a chance de dormir na parte da manhã. Então, as obras aqui do prédio só podem começar depois das 11 horas da manhã e elas precisam terminar às 18h", revelou Galisteu.
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