Motorista do caso Kayky Brito vai entrar com processo na Justiça por descaso

Diones Coelho, motorista envolvido no acidente de Kayky Brito, avisou que vai processar a empresa de transportes 99. O profissional alega que sofreu descaso por parte da plataforma e que ela prometeu um acordo que nunca foi cumprido.

No momento do atropelamento, ele estava fazendo uma corrida pela Uber. Porém, acabou sendo bloqueado indevidamente pela 99 e só teve seu perfil reativado quatro dias depois. Na época, a empresa combinou que faria um acordo para pagar os dias em que ele não pôde trabalhar pelo bloqueio, o que nunca teria acontecido.

+ Defesa acusa Alexandre Correa de adotar 'condutas imorais' para censurar Ana Hickmann

+ Eduardo Costa abre o bolso e compra jatinho de R$ 40 milhões

"Estão em um descaso total. Por isso vou entrar com processo contra eles, muito injusto o que fizeram e estão fazendo. Eles [99] tinham me bloqueado até dois 2026 e me desbloquearam só depois de quatro dias, que foi quando o pessoal foi na página deles dizendo que não iriam pegar mais corrida com eles enquanto não me desbloqueassem", lembrou.

Em entrevista à coluna de Fábia Oliveira no Metrópoles, Diones Coelho completou: "Depois, eles falaram que iriam fazer um acordo comigo dos dias que eu fiquei parado pelo bloqueio indevido que eles fizeram, e iriam pagar esses dias. Só que até hoje não fizeram isso".

VEJA TAMBÉM

• Tratamento

  O que é sangramento cerebral, que levou Tony Ramos à mesa de cirurgia
• Urgente

  Tony Ramos é internado às pressas e passa por cirurgia de emergência
• Exclusivo

  Paulo Mathias reflete sobre tragédia no RS e fala de cobertura: "Quem não fica impactado, morreu por dentro"
• Entrevista exclusiva

  Ex-ator mirim revela bastidores de Cheias de Charme e comenta volta às novelas

Motorista do caso Kayky Brito se recusou a assinar documento

Diones Coelho também contou que a 99 propôs que ele assinasse um termo de confidencialidade, mas ele acabou não topando por não entender o motivo desse pedido.

"Meu advogado entrou em contato com eles e eles falaram que queriam que eu assinasse um termo de confidencialidade. E não sei o porquê que eles querem que eu assine esse termo. Então, eu não assinei e eu vou tocar isso pra frente", avisou.

O profissional, que atropelou Kayky Brito no dia 2 de setembro de 2023, deixou claro que vai procurar seus direitos: "Vou colocar na Justiça pra poder reaver meus direitos. A corrida nem era por eles, era pela Uber, que me desbloqueou no dia seguinte por ver que a tratativa do processo [sobre o atropelamento] estava correndo ao meu favor".

"Minha expectativa com o processo é que eles paguem sobre o erro que cometeram. Meu advogado já está entrando com a ação contra eles por danos morais por esse erro, depois prometeram algo que não cumpriram, agora estão exigindo termo de confidencialidade… É pra ver que eles não podem ficar impune e repararem o erro que cometeram", destacou.