Luciano Huck é vítima de fake news que liga ONG ao tráfico

Neste fim de semana, o vídeo de uma operação policial deflagrada em uma comunidade carioca repercutiu nas redes sociais e Luciano Huck teve seu nome envolvido na polêmica. Boatos davam conta de que o apresentador seria o dono da ONG (Organização Não Governamental) que escondia armas de fogo utilizadas pelos traficantes da região. O rumor, porém, é falso.

As imagens são de uma ação em que policiais militares apreenderam 15 fuzis, uma metralhadora ponto 50, capaz de derrubar uma aeronave, uma metralhadora ponto 30, além de grande quantidade de munição, granadas e drogas. Os registros foram feitos na última sexta-feira (19), em Parada de Lucas, na zona norte do Rio.

Em determinado momento da gravação, um homem que não foi identificado sugere que o espaço seja do titular do Domingão: "Manda ele entrar na ONG do Luciano Huck, suposta ONG. Para quem tinha dúvida que essas organizações estavam associadas ao tráfico de drogas, está aqui uma prova irrefutável. Auxiliam no tráfico escondendo armas e escondendo procurado pela Justiça".

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De acordo com o jornal O Globo, no entanto, a ONG pertence ao traficante José Cláudio Fontoura Piuma, conhecido como Gaúcho, e foi fundada em julho de 2021. O local se chama Projeto Multiplicação Social e ocupa um galpão na favela na qual policiais da Delegacia de Repreensão a Entorpecentes foram deflagrar a operação.

O armamento e os traficantes se escondiam em um local de difícil acesso, que possui uma porta de concreto que pode ser aberta com um controle remoto. O espaço ainda contava com um segundo cômodo e tinha uma saída alternativa pelo teto, acessada por escadas fixadas na parede. Dezessete pessoas foram presas.

O nome de Luciano Huck repercutiu após um site compartilhar a informação de que a ONG conseguiu visibilidade em alguns programas de televisão, incluindo o Caldeirão do Huck, que era apresentado pelo marido de Angélica. Alguns perfis, em sua maioria conservadores, reproduziram a notícia.