Publicado em 01/06/2019 às 14:30:14
Maria João Bastos é uma atriz portuguesa e está no elenco da segunda temporada de "O Mecanismo", produção brasileira e que estreou no início de maio na Netflix.
Com 43 anos, ela iniciou a carreira de atriz em 1992. No Brasil, sua primeira personagem veio em "O Clone", 10 anos depois. O último trabalho da atriz foi em "Novo Mundo" em 2017.
Em entrevista ao NaTelinha, Maria João compara a televisão daqui com a de Portugal e diz que o mercado brasileiro é muito maior, por isso, a diferença principal é de estrutura.
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Na segunda temporada de "O Mecanismo", a investigação concentra-se na captura de Ricardo Brecht, interpretado por Emílio Orciollo Netto, esposo de Maria Pia, vivida pela atriz.
Segundo ela, o mais "desafiante foi a contenção emocional que este casal vive, em que esta mulher vive, ou seja, viver o sofrimento e a opressão que ela tem perante um drama do qual acaba por ser vítima e do qual fica refém".
Dentre os trabalhos feitos no Brasil, qual mais te traz lembranças boas?
Maria João Bastos - Todos os trabalhos foram muito especiais, personagens vividos em momentos diferentes da minha vida e carreira, pessoas com quem trabalhei que tanto partilharam comigo! De todos os trabalhos tenho boas recordações.
Você se formou em Ciências da Comunicação, mas deixou para o plano B. Você imagina-se vivendo esse plano, caso a atuação não tenha dado certo?
Maria João Bastos - Eu sempre gostei muito de tudo o que estivesse relacionado com Comunicação, então me imagino fazendo algo sempre relacionado com esse lado. Mas o que eu não consigo imaginar é viver sem atuar. Comecei com 12 anos e sempre foi a minha grande paixão, a qual tenho dedicado toda a minha vida. Não me imagino vivendo de outro jeito.
Você ganhou um Globo de Ouro como melhor atriz. Como se sente sabendo do reconhecimento de seu trabalho?
Maria João Bastos - Foi incrível receber o Globo de Ouro, especialmente por ter sido com um trabalho tão especial. Um ator não trabalha para os prêmios, mas a verdade é que é um reconhecimento do nosso trabalho, da nossa entrega e isso é muito bom!
O filme que te deu esse reconhecimento foi "Mistérios de Lisboa". Pode contar ao público o porquê você acredita ter recebido esse prêmio, analisando sua personagem?
Maria João Bastos - O filme "Mistérios de Lisboa", do realizador Raúl Ruiz, foi sem dúvida um dos projetos mais importantes da minha carreira. A história percorre a vida da minha personagem desde a adolescência até a morte por tuberculose. Ou seja, além de fazer a personagem em diferentes idades, havia também sua degradação física e emocional pela sua história dramática de vida e pela sua da doença. Era uma personagem com uma enorme dimensão e carga dramática.
Você disse que adoraria fazer no teatro no Brasil, em especial "A Falecida", de Nelson Rodrigues. Por quê?
Maria João Bastos - Eu sou uma grande fã de Nelson Rodrigues e seria um privilégio poder dar vida a uma das suas personagens. E a Zulmira, de A Falecida, é uma personagem muito rica, seria um grande desafio como atriz.
Qual a principal diferença entre atuar no Brasil e em Portugal?
Maria João Bastos - A diferença que existe, principalmente em televisão, é estrutural. O mercado brasileiro é muito maior que o nosso e é um mercado que exporta os seus produtos. Isso obviamente gera uma receita que vai resultar num maior investimento nos produtos. Essa é a principal diferença.
Existe algum segredo sobre você que ninguém saiba e você possa nos contar?
Maria João Bastos - Um segredo sobre mim? É mais uma curiosidade... Adoraria fazer um filme de terror!
Quem é Maria João Bastos?
Maria João Bastos - Sou uma pessoa reservada na minha vida pessoal, dou muito valor à família e à amizade. E adoro o que faço, sinto-me privilegiada por dedicar a minha vida a esta arte.
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