Desnecessário

Celso Freitas revela por que não participou da festa do JN: "A direção ficou com rancor"

Jornalista falou da carreira em entrevista a Danilo Gentili no The Noite, do SBT


Celso Freitas
Celso Freitas relembrou sua saída da Globo, em 2004 - Foto: Lourival Ribeiro/SBT
Por João Paulo Dell Santo

Publicado em 10/10/2025 às 15:44,
atualizado em 10/10/2025 às 15:53

Figura marcante do jornalismo da Globo durante quase 30 anos - ele passou pelo SPTV, Jornal Nacional, Globo Repórter, Fantástico, Você Decide, GloboNews e GNT -, Celso Freitas revelou que sua saída do plim plim, em 2004, não aconteceu da melhor maneira possível.

Em entrevista a Danilo Gentili no The Noite, do SBT, o âncora contou que não foi convidado para a festa de 50 anos do JN, em 2019, porque a direção da Globo ainda nutria um rancor por ele - as "pazes" foram feitas em abril de 2025, durante uma participação no Encontro com Patrícia Poeta.

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"Você foi pra Record e a Globo fez a festa do Jornal Nacional e não te chamaram? Isso é sacanagem. Você faz parte da história do negócio e não te convidam?", questionou o comediante, incomodado com a situação.

"É, a direção ficou com rancor. Eu sou eternamente agradecido à Globo e à Record pela oportunidade que me deram de realizar meu trabalho, mas eles ficaram rancorosos por causa da minha saída", expôs Celso Freitas.

"Eu acho bobeira o jeito que TV é feito aqui [no Brasil]", afirmou Danilo. "Mas isso está acabando, viu? Outro dia eu participei de um programa homenageando a Fátima Bernardes", recordou o âncora, citando o Encontro.

"Durante muitos anos ficou muito fechado, como se só existisse a Globo. A fórmula se implodiu, não tem mais essa", observou Gentili. "A Globo tinha isso. A Globo tinha esse negócio. É lamentável, mas agora acabou", destacou Celso, que deixou a Record em março passado.

Confira:

Celso Freitas fala sobre carreira

 Celso Freitas revela por que não participou da festa do JN: \"A direção ficou com rancor\"

Na entrevista, Celso Freitas falou do início de sua carreira. "Comecei na minha terra natal, Criciúma, em Santa Catarina, de uma forma inusitada. Era um garoto de 16 anos e não tinha intenção de trabalhar em rádio. Queria ser piloto de avião, mas nunca cheguei a fazer o curso. De repente, fui convidado por um primo rico do meu pai, que tinha uma emissora de rádio, para fazer um teste. Aí abandonei o Colégio Marista, gostei da coisa e fiquei pelo resto da vida", recordou.

O jornalista também abordou o ano sabático que resolveu tirar desde que deixou a Record. "Me sinto realizado. Parei de trabalhar no jornalismo diário por cansaço. Mas o que construí até aqui me dá muito orgulho", afirmou.

"Todo bom profissional tem que preservar a imparcialidade. Na escola que frequentei, com Armando Nogueira e Alice Maria, aprendemos que o juízo da informação é do telespectador - não do jornalista. Cabe a nós observar os sintomas da sociedade e absorver isso com equilíbrio", refletiu Celso.

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