Dia dos namorados, dos amantes, do amor

Finalmente ele chegou! O dia mais apaixonante do ano, data em que comemora-se o amor, o estar junto, a cumplicidade entre um casal. 12 de junho, dia dos namorados, dos amantes e do amor.

Curiosamente, este ano a data também vai ficar marcada pelo início da Copa do Mundo, realizada no Brasil, e da estreia da nossa seleção no campeonato. Porém, nem todo esse alvoroço verde e amarelo será capaz de ofuscar o brilho da data para os apaixonados.

Por outro lado, você saberia me dizer o por quê de no Brasil a data ser comemorada neste dia e em outros países não? infelizmente o motivo não é dos mais emocionantes.  
A finalidade da comemoração em nosso país foi comercial e partiu da iniciativa de um publicitário chamado Antônio José Braz, que trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes paulistas, sendo logo seguida por comerciantes de todo o país.

Em tempo: não dá para afirmar se o fato de cair às vésperas de Santo Antônio, conhecido como santo casamenteiro, foi aleatória. Porém, não deixa de ser conveniente. Afinal, o santo português pregava a união familiar em uma época denominada Catarismo, em que a seita Catara condenava filhos nascidos fora do casamento e apontava-os como sendo gerados por um Deus mal.

Dia de São Valentin

Já em outros países, a data comemorativa é dia 14 de fevereiro. Batizada de “Dia de São Valentim” em referência ao dia da morte do santo de mesmo nome, sua história está associada ao amor romântico reformulado no final da idade média.

Para entender um pouco da história, o então bispo Valentim lutava contra a ordem do imperador Cláudio II, que proibia casamentos durante a guerra por acreditar que soldados solteiros eram melhores combatentes do que os casados.

Entretanto, apesar da proibição do imperador, Valentim continuou a celebrar casamentos às escondida e ainda casou-se em segredo. Quando descoberto, foi preso e condenado a morte.

Enquanto aguardava sua sentença na prisão, jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor e ele acabou se apaixonando pela filha de um carcereiro.

Ela era cega e, milagrosamente, Valentim devolveu-lhe a visão. Por conta disso, foi considerado mártir pela Igreja Católica. Antes de morrer, ele escreveu uma mensagem de adeus para a jovem e assinou como “Seu Namorado”.

Celebrando o amor

- Até algumas décadas, o dia de São Valentim era uma festa comemorada em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países;

- Por coincidência, a data da sua morte marca a véspera de Lupercais, festas anuais celebradas na Roma Antiga em homenagem a Juno, deusa da mulher e matrimônio, e de Pan, deus da natureza;

- Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo nas mulheres com correias feitas em couro de cabra, para assegurar a fecundidade;

- No século XVII, ingleses e francese passaram a comemorar a data como união do “Dia dos Namorados”. Um século depois, ela foi adotada pelos Estado Unidos e tornou-se o “Valentine’s Day”, que se mantém até hoje;

- No século XIX, os recados manuscritos deu lugar aos cartões de felicitações, produzidos em massa. Por conta disso, estipula-se que cerca de um bilhão de cartões românticos são enviados por ano, tornando a data muito lucrativa para o comércio;

- Atualmente, a data está muito associada a troca mútua de recados de amor, em forma de objetos e símbolos. Como a silhueta de um coração e a figura de um cupido.

Curiosidade: na idade média dizia-se que o 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso os namorados da época usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta de suas amadas.

Love’s in the air

Se inspirou com essas histórias? Então, presenteie o seu amor de uma forma diferente. Faça um cartão, espalhe pétalas de rosas pela casa e na falta de um pombo correio, envie mensagens carinhosas via WhatsApp.

Afinal, qualquer manifestação de carinho é pouco para expressar os seus sentimentos. Inclusive, assistir ao primeiro jogo da seleção e deixar a melhor parte da  comemoração para o fim de noite.