Sucesso em 2003
A trama escrita por Maria Adelaide Amaral e Walther Negrão, com direção de Jayme Monjardim, superou em audiência, logo no primeiro capítulo, da então novela das 21h, Esperança.
Uma das minisséries de maior sucesso da história da Globo faz aniversário de estreia neste sábado, 7 de janeiro. Saiba mais sobre a produção
Autor: Walter Felix
A trama escrita por Maria Adelaide Amaral e Walther Negrão, com direção de Jayme Monjardim, superou em audiência, logo no primeiro capítulo, da então novela das 21h, Esperança.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, em janeiro de 2003, informou que a estreia de A Casa das Sete Mulheres rendeu à Globo uma média de 36 pontos no Ibope.
Já Esperança, que antecedeu o primeiro capítulo, deu 34 no mesmo dia. “É muito difícil uma minissérie dar mais audiência do que uma trama das oito”, frisou o texto.
Com cerca de 50 capítulos, A Casa das Sete Mulheres chegou ao fim em abril com uma média de 28 pontos.
Apesar do índice inferior a algumas antecessoras – como Presença de Anita (2001), que fechou com 30 –, a história acumulou um número maior de domicílios sintonizados, como destacou matéria da Folha de S. Paulo.
A história de época foi vista em 1,35 milhão de domicílios só na Grande São Paulo, enquanto Presença de Anita teve a sintonia de 1,34 milhão de casas. Afinal, cada ponto no Ibope valia mais em 2003 que dois anos antes.
A Casa das Sete Mulheres reuniu dois nomes em alta na época. A autora Maria Adelaide Amaral vinha do prestígio alcançado com A Muralha (2000) e Os Maias (2001).
Já o diretor Jayme Monjardim esteve à frente do megassucesso O Clone (2001).
Inspirada no livro homônimo de Letícia Wierzchowski, a minissérie mostrava os bastidores da Revolução Farroupilha, que marcou a história do Rio Grande do Sul no século 19.
O foco esteve sobre personagens femininas: desde Anita Garibaldi (Giovanna Antonelli), mulher do líder Giuseppe Garibaldi (Thiago Lacerda), até as esposas e parentes de Bento Gonçalves (Werner Schünemann).
A produção da Globo revelou o talento da então novata Camila Morgado, que despontou nos anos seguintes após dar vida à romântica Manuela.
Outro destaque foi Nívea Maria, eleita a melhor atriz de TV naquele ano pela APCA (Associação Paulista do Críticos de Arte) pelo desempenho como a amarga Dona Maria.
Leia a íntegra da reportagem sobre os 20 anos de estreia da minissérie A Casa das Sete Mulheres.
Data de publicação: 06/01/2022