Novelas

Rodrigo Santoro sobre novelas: "Ouvi muitas vezes que eu não iria voltar"

"Meu endereço é no Leblon", diz ele


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"É uma experiência muito próxima do coração", diz ele sobre trabalhar no Brasil - Divulgação
Após um hiato de 13 anos, Rodrigo Santoro voltou a estar em uma novela em terras brasileiras com a estreia de "Velho Chico" nesta segunda-feira (14). Sua última foi em 2003, em "Mulheres Apaixonadas", de Manoel Carlos.
 
Aos 40 anos, o ator rebateu aqueles que pensam que ele não dá as caras no Brasil e disse que sempre volta e nunca passou muito tempo longe. "Sempre voltei para o Brasil, apesar de não ser noticiado. Nunca passei mais de dois meses longe daqui nesses últimos dez anos. As pessoas acham que eu moro fora e não é bem assim. Passo bastante tempo no exterior, mas meu endereço é no Leblon. Moro aqui. Em Los Angeles, eu tenho uma base para o meu trabalho fora. Mas eu estou sempre indo e voltando. Sou amigo dos comissários de bordo, conheço todos. Sou ligado a minha família e preciso estar próximo deles", relata em entrevista ao jornal Extra.
 
 
Ele acrescenta que nada se compara a trabalhar no seu idioma, o português. "É uma experiência muito próxima do coração", enfatiza.
 
Ao longo dos anos, muito se falou se Santoro realmente voltaria a atuar por aqui, sobretudo em novelas. Ele disse que esse momento sempre foi muito desejado. "Ouvi muitas vezes que eu não iria voltar a fazer novela porque trabalhava com cinema no exterior. Nunca tive o menor preconceito com TV. A questão é que eu precisava encontrar uma oportunidade viável e que me estimulasse. Escutei muitos risos sarcásticos de quem duvidada. Mas estou numa novela das nove. E superfeliz! Trabalhando com paixão", diz ele, que será Afrânio nos próximos 23 capítulos da primeira fase em "Velho Chico".
 
Para ele, a única diferença em trabalhar aqui e no exterior é a língua e cultura. "Continuo contando histórias. E os dramas humanos são iguais no mundo todo", pondera.
 
Rodrigo diz que trabalha para pagar as contas e nega que o dinheiro fale mais alto na hora de aceitar algum papel. "Grana nunca foi o principal. Não sou movido a dólar. O pedreiro constrói, o professor ensina e o ator conta histórias. É uma profissão como outra qualquer. Não tenho um olhar glamouroso sobre ela. Tenho o meu pé bem firme no chão. Se você não encara dessa forma, acaba se desvirtuando. Acho que esse meu jeito de pensar tem a ver com a maneira como fui criado pelos meus pais".
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