Novelas
Bruno Ferrari fala sobre seu papel em "Vitória": "O Artur é muito forte"
Por Redação NT
Publicado em 11/12/2014 às 10:00
Intérprete do Artur em “Vitória”, Bruno Ferrari está tendo um dos maiores desafios de sua carreira. O ator, além de estar interpretando o segundo protagonista de sua trajetória artística (o primeiro foi o Rodrigo, de “Bela, a Feia”, em 2009), vive, desde o início do ano o desafio de interpretar um protagonista cadeirante e cheio de nuances.
Bruno Ferrari ao lado de Thais Melchior: Artur e Diana protagonizam "Vitória"
Divulgação/Record
Contratado há quase dez anos pela Record, Bruno tem sua passagem pela emissora marcada por novidades e renovações constantes. Ele também já interpretou vilões dos mais caricatos, como o Norberto de “Balacobaco”, aos que se redimiram no decorrer da história, como o Tomás de “Chamas da Vida”, como também o Tobias, um personagem religioso em “Milagres de Jesus”. “Sempre terá”, sintetiza o ator a respeito da vontade de continuar experimentando novos perfis de papéis.
O NaTelinha conversou com Bruno Ferrari. O Artur, de “Vitória”, a audiência, as perspectivas para os próximos meses e os quase 10 anos de Record foram os principais assuntos abordados.
NaTelinha: O Artur é um personagem que foge completamente do convencional, já que é um mocinho paraplégico e que teve sede de vingança e agora de justiça. Como avalia o peso de um papel tão diferente?
Bruno Ferrari: O Artur é muito forte, tem personalidade. Não quis criar um tipo, um "personagem", apenas tento trabalhar com a verdade que o texto me oferece, é um cara extremamente sensível, que tem uma carga emocional muito grande. Me sinto desafiado diariamente com ele, mas amo a intensidade que ele tem. Não tem peso, tem prazer.
NaTelinha: Mesmo o público sabendo desde o início que Diana não era sua irmã, houve alguma retaliação ao seu personagem por conta do incesto? Como foi a recepção do personagem no começo da trama e agora?
Bruno Ferrari: Não, não senti nenhuma retaliação. No inicio ele foi visto como um vilão, mas aos poucos ele foi mostrando que tudo que fez foi por amor e por um sentimento de abandono pelo pai, que foi uma figura muito importante na sua infância.
Tomás (Bruno Ferrari) e Ivonete (Amandha Lee): texto de "Vitória" faz menção ao primeiro trabalho de Bruno Ferrari com Cristianne Fridman
Divulgação/Record
NaTelinha: Em uma cena recente de "Vitória", você e Thais Melchior invadiram uma clínica e, para conhecer o local, deram os nomes falsos de Tomás e Ivonete, que curiosamente é o casal que você fez com Amandha Lee em "Chamas da Vida". Como avalia esta outra parceria com Cristianne Fridman e essa pequena lembrança?
Bruno Ferrari: Ah... isso foi uma surpresa deliciosa. Mandei um e-mail para Cris brincando com ela e dizendo o quanto tinha ficado feliz com essa homenagem. Chamas da Vida é uma novela da qual tenho muito carinho e a Cris sempre foi uma grande parceira.
NaTelinha: "Vitória" deverá se manter no ar até o primeiro trimestre do ano que vem. O que mais o telespectador pode esperar da história?
Bruno Ferrari: Não tenho a menor ideia, a cabeça da Cris não para, é um avalanche de ideias.
NaTelinha: "Vitória" começou com baixa audiência e vem evoluindo nesse quesito. Você sente a pressão pelo crescimento da trama nos bastidores?
Bruno Ferrari: Não, me sinto feliz. Que bom que estamos crescendo na audiência, sei o quanto isso é importante para a empresa, mas nunca fui pressionado por conta disso.
Bruno Ferrari também interpretou o vilão Norberto, em "Balacobaco"
Divulgação/Record
NaTelinha: Você está perto de completar 10 anos na Record. Como avalia as mudanças na emissora ao longo deste período e as perspectivas para o futuro?
Bruno Ferrari: Nesses 10 anos vi a empresa passar por altos e baixos, mas sempre apostando e tentando fazer o melhor. Nos últimos anos, com a chegada desses novos veículos de comunicação como, internet, TV a cabo... O público, não só da Record, mas também de outras emissoras, migraram e as TVs estão testando novas formas de atrair esse público perdido, com minisséries, séries... e a Record tem feito isso. Essa nova geração chegou em uma outra velocidade e a gente vai ter que se adaptar.
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