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Jornalistas protestam na porta da Globo por melhores salários


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Divulgação / Sindicato dos Jornalistas

Jornalistas da Globo de São Paulo protestaram na porta da emissora na tarde desta quarta-feira (14), para pedir um reajuste salarial que não acontece há pelo menos um ano.

Localizada no bairro de Berrini, zona sul da capital paulista, o protesto contou também com um abaixo-assinado, sendo aderido por todos os 50 jornalistas que ali estavam, para ajudar na campanha salarial.

Os profissionais reclamam que a emissora quer conceder aumento de 6% referente a 2015, ano em que a inflação ficou acima de 10%, e 6,5% para 2016, também abaixo da inflação do período.

Segundo o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, em nota divulgada nesta tarde, em dezembro do ano passado houve uma conversa entre jornalista e Globo, mas não houve um acordo.

O canal começou as propostas oferecendo 5% de reajuste e depois subiu para 6%, enquanto o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) iniciouy as negociações pedindo 15% e baixou o valor conforme a inflação do ano.

Por causa da falta de acerto, os jornalistas da Globo entraram com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que decidiu que os jornalistas mereciam um aumento de 10,9% somando-se o ano passado e este, mas a emissora irá recorrer. Com isso, o Sindicato promete que irá lutar para que se cumpra a decisão judicial.

Assim, o protesto foi organizado pelos trabalhadores e pelo órgão, para que se chame a atenção da falta de reajuste salarial que vem ocorrendo na Globo.

"Apesar dos lucros bilionários, as emissoras de TV não reajustam nem salários, nem os benefícios da categoria há dois anos e as perdas por conta da inflação somam quase 20%. A campanha salarial do ano passado foi a dissídio e segue na Justiça do Trabalho. Neste ano, o sindicato patronal, presidido pela Globo, iniciou a campanha 2016-2017 com truculência, com proposta abaixo da inflação e se recusando a alterar ou incluir novas cláusulas na Convenção Coletiva”, diz em nota o sindicato.

Procurada pela reportagem do NaTelinha, a Central Globo de Comunicação informa que a emissora "não se manifesta publicamente sobre suas relações trabalhistas com seus funcionários".

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