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"O Brasil é muito pobre, continuará refém da TV aberta", opina Amora Mautner

Amora dirigiu "Avenida Brasil" e "A Regra do Jogo", na Globo


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Amora Mautner terá muito trabalho em 2017
A diretora Amora Mautner curte suas férias desde o fim de "A Regra do Jogo", que terminou em março.
 
Em 2017, ela promete vir com tudo, dirigindo duas novelas. A primeira, de Manuela Dias, e a outra de Euclydes Marinho, segundo ela antecipou ao blog de Bruno Astuto, da Época. 
 
Além disso, ela começará a produzir seu primeiro filme para o cinema, uma adaptação de "O Jogador", de Dostoiévski, que conta a história de um homem viciado em jogo. 
 
Conhecida por seu estilo duro de dirigir, ela confessa que não passa a mão na cabeça de ninguém e se entrega ao que faz. "Não entro em nenhum trabalho como se fosse algo desimportante", explica ela, que garante: "Atritos fazem parte". 
 
Ela, que dirigiu "Avenida Brasil" em 2012, foi a responsável também por dirigir outra obra de João Emanuel Carneiro, "A Regra do Jogo", e diz que gostou muito da trama, e relembra que conseguiu subir 10 pontos no Ibope em relação à "Babilônia", que foi o grande fracasso da história no horário.
 
"Mas não acho que seja por causa da Netflix e da TV a cabo (o motivo da baixa audiência da TV aberta). É a internet que pegou os jovens", opina.
 
E vai além: "O Brasil é muito pobre e continuará refém da TV aberta. A gente vive numa bolha. Temos de pensar no país como um continente". 
 
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