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Há 12 anos, tentativa de programa de fofocas fracassava no SBT

"Memórias da Telinha" relembra o "Programa Cor-de-Rosa", que durou apenas três meses

Silvia Abravanel e Décio Piccinini no comando do "Programa Cor-de-Rosa", em 2004

Publicado em 29/07/2016 às 15:20

Na próxima segunda-feira (1), o SBT lançará um novo programa de fofocas a partir das 14h15. Ainda sem título definido, ele será apresentado por Mamma Bruschetta, Leão Lobo e, talvez, um terceiro nome ainda não definido.

Há 12 anos, a emissora tentava lançar um produto semelhante e que teve uma "duração relâmpago".

No ano de 2004, curiosamente quase na mesma data, o SBT estreava no dia 2 de agosto o "Programa Cor-de-Rosa", comandado por Décio Piccinini e Silvia Abravanel.

A ideia teve diversos pilotos realizados, testes e apresentadores testados.

Naquele ano, Silvio Santos queria fazer uma espécie de "Vídeo Show" do SBT, mostrando a vida das celebridades e reportagens com bastidores da emissora.

No dia 29 de julho de 2004, Silvio ainda não havia conversado diretamente com a alta cúpula do SBT sobre a estreia do programa, que aconteceria na segunda. Um piloto estava para ser gravado com Décio Piccinini e César Filho à frente do programa. O nome de Décio estava certo, mas quem apresentaria o "Programa Cor-de-Rosa" ao seu lado, não.

Cogitou-se Ronaldo Ésper, Cacá Rosset, Monique Evans e Janaína Barbosa, que naquela época foram vistos nos corredores da Anhanguera. Alguns não agradaram e outros simplesmente recusaram a oferta do SBT.

O "Programa Cor-de-Rosa" estreou na segunda-feira, dia 2 de agosto, às 15h, mas até o período da manhã ninguém sabia quem apresentaria a atração ao lado de Décio.

O nome de Silvia Abravanel, que já havia apresentado o "Casos da Vida Real", foi ventilado, e pouco depois, confirmado.

A atração não era ao vivo e, na estreia, foi gravada pouco antes de ir ao ar.

Pouca audiência

A estreia marcou 6 pontos no Ibope e não alterou a audiência do SBT no horário. A mídia destacou a maneira tensa como Silvia conduzia o programa, além de ser desarticulada e sem qualquer sintonia com Décio.

A atração não durou muito. A média era baixa e muito se questionava acerca do conteúdo. O "Programa Cor-de-Rosa" teve alguns espasmos de audiência com a exibição de especiais, como o de Thalía, mas sempre andou na corda bamba.

Dia 8 de novembro, uma segunda-feira, sem mais nem menos, o "Programa Cor-de-Rosa" saiu do ar e os apresentadores só ficaram sabendo momentos antes.

No lugar, entrou o "Chaves" e parte da produção foi remanejada para o "Charme", de Adriane Galisteu.

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