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Suspeitos de ofenderem Maju Coutinho já fizeram outros ataques, diz polícia


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Divulgação

A polícia de São Paulo já sabe quem são os autores dos ataques racistas contra a jornalista e apresentadora da previsão do tempo do "Jornal Nacional", Maria Júlia Coutinho.

A linha de investigação já identificou dois grupos de jovens que se organizam para disseminar racismo e intolerância no Facebook, competindo entre si por curtidas e compartilhamentos.

Os grupos são suspeitos de comandar ataques virtuais contra perfis de jornalistas, ativistas, políticos e fã-clubes de artistas. Um deles seria autor da publicação de comentários racistas na página do "Jornal Nacional", em julho.

A investigação está em fase inicial. Até o momento, além da agressão a Maria Júlia, a polícia registrou um ataque contra uma repórter da Record em Brasília e apura possíveis atos contra perfis de políticos e fã-clubes de cantores.

Segundo dados da SaferNet Brasil, organização não-governamental que recebe denúncias de crimes na web, apenas em 2014 mais de 86 mil denúncias de racismo e 4,2 mil de homofobia foram registradas na grande rede.

A delegada Daniela Branco, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), informou que os jovens costumam se reunir no Facebook por meio de grupos fechados.

Depois de anunciar um alvo, promovem os ataques e mensuram o quanto conseguiram de curtidas e repercussão. Estima-se que este ataque à Maria Júlia tenha sido o mais bem sucedido dos grupos.

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