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Justiça de Goiás nega pedido de indenização contra Globo e Drauzio Varella


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Divulgação

O desembargador Jeová Sardinha de Moraes, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), negou o pedido de indenização de uma médica contra a Rede Globo e o Dr. Drauzio Varella.

O processo ocorreu porque a doutora alega que se sentiu lesada com a abordagem que a emissora deu à sua entrevista, baseada na medicina natural. A conversa integrou uma reportagem do quadro "É bom pra quê?", apresentado por Varella e que foi ao ar no "Fantástico" em 2010.  

A série mostrou pacientes de diversos estados que procuram remédios naturais para o tratamento de doenças e profissionais que defendem a fitoterapia. Em contraposição, mostrou a opinião de médicos e cientistas, que argumentaram não haver resultados comprovados para muitas das plantas utilizadas.

A médica, do Hospital de Medicina Alternativa, falou dos benefícios do açafrão para ajudar no combate de inflamações, inclusive em células cancerígenas. Para ela, a edição do programa não a favoreceu. Na sequência do seu depoimento, outros médicos questionaram a ausência de estudos profundos sobre as ervas usadas no lugar de fármacos.

Em primeiro instância, o juiz Leonardo Aprígio Chaves, da 16ª Vara Cível e Ambiental da capital, julgou o pedido improcedente. A médica recorreu, mas o desembargador manteve a sentença na segunda instância por concluir que não houve ofensa pessoal.

“A atividade jornalística deve ser livre para informar a sociedade acerca de fatos cotidianos, especialmente aqueles relativos ao interesse público, em observância ao princípio do estado democrático de direito, à medida que divulga informações essenciais à participação da coletividade”, destacou Chaves na sentença. A decisão ainda cabe recurso, se assim a médica desejar, no Supremo Tribunal Federal (STF).

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