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Letícia Spiller sobre personagens: "Tenho feito coisas muito diferentes"

Atriz saiu de uma personagem boa em "Boogie Oogie" para o oposto disso em "I Love Paraisópolis"


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Divulgação/TV Globo
A atriz Letícia Spiller, de 42 anos, vem emendando uma novela na outra há pelo menos quatro anos.
 
Não foi diferente agora, terminando "Boogie Oogie" e indo direto para "I Love Paraisópolis", novo sucesso das 19h. Numa entrevista ao jornal Extra, ela fala sobre seu novo trabalho, filhos e envelhecimento.
 
De uma mãe solteira batalhadora a uma mãe destrambelhada e vilã é um abismo, Letícia diz que é isso que a salva e reitera que acha bacana toda essa diferença de personagens que interpreta entre uma trama e outra.
 
"Tenho feito coisas muito diferentes uma da outra, é isso que me salva (risos). Acho até legal, por exemplo, o público se lembrar da Gilda (de 'Boogie Oogie') e ver que a Soraya não tem nada a ver com ela. Tenho trabalhado bastante e não quero parar. O que eu tenho vontade é de fazer um outro formato na TV, como uma série ou minissérie", conta.
 
Quando o assunto é a vilã Soraya, de "I Love Paraisópolis", ela não esconde sua adoração pela personagem. "Adoro fazer esse tipo de personagem. Eles são tão distantes de mim que exigem um trabalho de composição maior. É mais prazeroso e divertido", diz.
 
E frisa que mesmo atolada de trabalho, não esquece de ser mãe: "Eu gosto de poder estar com a minha família. Preciso desse tempo com eles, senão eu piro mesmo. Tento dosar tudo o que faço. Graças a Deus, tenho um parceiro (o fotógrafo Lucas Loureiro, de 33 anos) que me ajuda muito. Posso trabalhar, mas faço questão de educar os meus filhos. Isso vem em primeiro lugar".
 
Ela completa 42 anos no próximo dia 19 e conta como encara o processo de envelhecimento: "Envelhecer faz parte. Se eu disser que gosto é mentira. Todo mundo quer ter energia e ser bonito eternamente, mas temos que aceitar. Estar com saúde e feliz é o mais importante".
 
Sobre posar nua, ela quase descarta: "Nossa sociedade é machista e faço filme para quebrar o preconceito. Vou fazer algo que incita? Agora, pensando friamente, se fosse muito dinheiro, porque eu mereço com essa quantidade de imposto que pago e eles roubam, analisaria (risos). Mas é difícil para a minha ética".
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