Mônica Waldvogel entrevista Gabi no ’Marília Gabriela Entrevista’

Entre os dias 6 e 12 de fevereiro, o GNT realiza um troca-troca com os apresentadores do canal e a escolhida para assumir o lugar de Gabi no “Marília Gabriela Entrevista” foi a apresentadora do “Saia Justa”, Mônica Waldvogel. A ‘Saia’ afirma que a tarefa de entrevistar a “dona do programa” é honrosa e arriscada. Ainda mais com uma convidada com um currículo tão extenso: já fez 11 mil entrevistas, duas novelas, uma minissérie, sete filmes, três peças de teatro, três CDs gravados e dois livros publicados.

Logo no início do bate-papo, Waldvogel quer saber se mesmo depois de tantas entrevistas, Marília Gabriela ainda fica apreensiva a cada programa. Ela diz que quando não está muito segura sobre o assunto abordado, fica um pouco nervosa, mas nada que não tire de letra. E Gabi traça o perfil do entrevistado ideal: “É o despudorado, é o corajoso. Aliás, ser humano corajoso é o de melhor qualidade. É o que tem coragem de assumir as coisas, dizer suas histórias com seus erros, com seus fracassos, com seus ridículos”. Antes de se tornar jornalista, ela prestou vestibular para publicidade, abandonou a faculdade de psicologia e até tentou as artes plásticas.

Mônica Waldvogel diz que não conhece outra pessoa que tenha nascido com tantas aptidões quanto Marília Gabriela e pergunta se a jornalista sempre se arriscou na vida. Ela é direta: “Se tiver risco, eu quero. Correr risco, pra mim, representa também enfrentar todo e qualquer medo porque o medo é paralisador”.

Sobre novos projetos, Gabi revela que está se preparando para estrear um monólogo dirigido pelo estreante Antonio Fagundes. O texto é de José Eduardo Agualusa e foi escrito especialmente para ela. A peça é sobre uma mulher que está se preparando para assumir um cargo político naquele dia. Ainda no tema ‘política’, a jornalista e apresentadora confessa que já foi convidada a se candidatar quando trabalhava na TV Mulher, mas não aceitou por não se imaginar trabalhando com isso.

Como não podia deixar de ser, Marília Gabriela fala sobre o fim de seu casamento com o ator Reynaldo Gianecchini: “Foi um belíssimo casamento e que chegou a um ponto em que era apenas a manutenção de uma coisa que deu muito certo apaixonadamente e depois virou uma grande amizade. Estaríamos duas pessoas aprisionadas a um carinho, um cuidado, a uma atenção que ia tomar os espaços das paixões, dos amores, da liberdade”. E continua: “Eu fui eleita há uns anos uma das mulheres mais admiradas do país, o que a princípio me deu orgulho. Até que eu vi que o motivo era porque eu era casada com o Reynaldo Gianecchini. Então, de repente, falei: ‘Meu Deus do Céu, eu batalhei a minha vida toda, eu achei que tinha um papel representativo em toda a transformação pela qual a mulher passou da década de 70 para cá e, no final, eu acabo sendo uma mulher admirada e invejada por ser casada com um galã de novela?”.  A jornalista revela que, durante todo o relacionamento, percebeu que a mídia e as mulheres torciam contra o sucesso do casamento e diz que apenas o carinho e a admiração que sentiam um pelo outro foram capazes de “blindar” um relacionamento que durou quase oito anos.

Continuando a falar sobre amor, Mônica quer saber se Gabi está sozinha e a jornalista revela: “Eu nunca estou. Eu sou aquela que melhora a pele, o cérebro, o humor, tendo alguém em quem pensar, em quem trocar uma correspondência, para quem fazer gracinhas e presentear. Eu gosto dos jogos amorosos, eu vivo para isso”, diz. Casada três vezes, ela afirma que casamento a longo prazo não dá certo e que sofre por amor, mas por pouco tempo.

Sobre sua personagem Guigui, da novela “Duas Caras”, Marília Gabriela diz que está amadurecendo bastante com a personagem, mas por ser tão autocrítica, nunca se assiste e confessa lidar com dificuldade com sua aparência. Nos últimos tempos, a jornalista conta que está aproveitando para estudar, ler bastante e fazer cursos. E para manter a saúde, ela se alimenta bem, toma vitaminas e bebe um litro e meio de água em jejum todas as manhãs.