Clichê? Aqui não
Dirigido por Scott Derrickson, que é responsável pelo primeiro filme de Doutor Estranho (2016), o título é baseado no livro de Joe Hill de mesmo nome, e destoa dos cenários comuns de obras de suspense
Nos anos 1970, adolescentes se juntam para lidar uma criatura bizarra que assusta moradores de uma cidade. Poderia ser a sinopse de Stranger Things, mas é o filme O Telefone Preto.
Autor: Daniele Amorim
Dirigido por Scott Derrickson, que é responsável pelo primeiro filme de Doutor Estranho (2016), o título é baseado no livro de Joe Hill de mesmo nome, e destoa dos cenários comuns de obras de suspense
A obra começa com a história de desaparecimento de crianças na cidade de Denver, no Colorado. Uma a uma, elas são raptadas por um homem que deixa balões pretos no local em que foram sequestradas.
Finney Shay (Mason Thames) é um deles e acaba no porão do Sequestrador (Ethan Hawke). No entanto, ele tem a ajuda de seres sobrenaturais para sair de lá.
Curiosamente, o local possui um telefone preto incapaz de fazer ligações por estar quebrado, porém, o protagonista o ouve tocar mesmo assim.
Do outro lado, os espíritos dos rapazes que haviam sido mortos pelo vilão anteriormente ajudam o jovem rapaz a conseguir escapar do porão maldito.
Apesar de Stranger Things e O Telefone Preto terem a mesma classificação indicativa para maiores de 16 anos, o filme é muito mais gráfico em relação a mortes e agressões do que a série da Netflix.
Sem dar muitos spoilers da trama, uma cena de assassinato é mostrada de maneira bastante violenta. Já no terceiro ato do filme, há outra sequência bem agressiva.
A única coisa que não pega bem no filme é a mensagem motivacional que faz Finney "acordar" para sair do pesadelo de estar na garras do Sequestrador. Porém, não estraga a experiência do longa.
O Telefone Preto está atualmente em cartaz nos cinemas. E dá até para ouvir um Running Up That Hill, da Kate Bush, logo depois de terminar.
Data de publicação: 2/07/2022