Anna Wintour foi inspiração para o filme O Diabo Veste Prada
Miranda Prietsly foi inspirada na poderosa Anna Wintour
Publicado em 26/06/2025 às 19:07,
atualizado em 26/06/2025 às 19:07
Após 37 anos à frente da Vogue americana, Anna Wintour anunciou nesta semana sua saída do cargo de editora-chefe, marcando o fim de uma era que redefiniu a moda mundial e consolidou seu nome como sinônimo de poder e influência no universo fashion.
Além de sua trajetória profissional, Wintour também ficou eternizada na cultura pop como a principal inspiração para a personagem Miranda Priestly (Meryl Streep), do livro e filme O Diabo Veste Prada.
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A executiva assumiu o comando da Vogue em 1988, substituindo Grace Mirabella, e rapidamente revolucionou a publicação. Sua primeira capa, em novembro daquele ano, já foi histórica: a modelo Michaela Bercu apareceu usando um jeans de US$ 50 com um suéter Christian Lacroix de US$ 10 mil, rompendo padrões e aproximando a revista de um público mais jovem e diverso. Sob sua liderança, a Vogue passou a estampar celebridades em suas capas, como Taylor Swift, Kim Kardashian e Margot Robbie, prática que se tornou referência no mercado editorial.
Além do trabalho editorial, Wintour se destacou como organizadora do Met Gala, evento beneficente que se tornou o principal palco do glamour e da criatividade na moda internacional.
Anna Wintour x Miranda Priestly
O perfil exigente, reservado e, por vezes, intimidador de Anna Wintour serviu de base para a criação de Miranda Priestly, personagem central do best-seller O Diabo Veste Prada, escrito por Lauren Weisberger, ex-assistente da própria executiva.
Publicado em 2003, o livro narra a rotina de uma jovem jornalista que se torna assistente da poderosa editora de uma revista de moda fictícia, claramente inspirada na Vogue. O sucesso da obra levou à adaptação cinematográfica em 2006, com Meryl Streep no papel de Miranda e Anne Hathaway como a assistente Andy Sachs.
Weisberger afirmou que se inspirou em histórias de amigos sobre chefes exigentes, mas a associação com Wintour foi imediata, dada a semelhança entre a fictícia Runway e a Vogue, além das experiências pessoais da autora nos bastidores da revista. A própria chefona da Vogue compareceu à pré-estreia do filme vestindo Prada, em um gesto que muitos interpretaram como uma resposta bem-humorada à notoriedade que ganhou com a obra.
Reações e legado
Apesar da clara inspiração, Wintour sempre manteve uma postura discreta sobre o assunto. Segundo biografia lançada em 2022, ela sequer se lembrava de Lauren Weisberger quando soube do lançamento do livro, e só reconheceu a ex-assistente após o sucesso da adaptação para o cinema. Meryl Streep, por sua vez, declarou que buscou inspiração em outros líderes para compor Miranda, mas a sombra de Wintour pairou sobre toda a produção, a ponto de profissionais da moda evitarem colaborar com o filme por receio de desagradar a editora.
O impacto de Anna Wintour vai além das páginas da Vogue. Sua figura moldou não apenas tendências e carreiras, mas também o imaginário coletivo sobre o universo da moda. Ao deixar o cargo de editora-chefe, Wintour encerra um ciclo, mas permanece como diretora global de conteúdo da Condé Nast.
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