Como o nome de Neymar foi parar em julgamento de Alexandre de Moraes sobre o 8 de janeiro
Jogador de futebol tem ligação com a pena de um participante dos atos golpistas
Publicado em 20/06/2025 às 16:56,
atualizado em 20/06/2025 às 16:57
O nome do jogador de futebol Neymar foi envolvido no julgamento de um dos réus dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Isso porque o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela condenação de Nelson Ribeiro Fonseca Júnior a 17 anos de prisão, e um dos crimes pelos quais ele é acusado trata-se do furto de uma bola autografada pelo craque.
O item pertencia ao acervo do museu da Câmara dos Deputados e foi devolvido após o dia 28 de janeiro daquele ano, quando o homem se entregou à Polícia Federal em Sorocaba (SP). Na ocasião, porém, ele alegou que encontrou o objeto no chão e decidiu levá-lo consigo "para protegê-lo".
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Moraes negou a justificativa de Nelson e deixou claro que o arrependimento posterior não anula a responsabilidade penal. "Importante destacar que o reconhecimento do arrependimento posterior não afasta a tipicidade da conduta nem exclui a responsabilidade penal do agente", entendeu o magistrado.
Homem que furtou bola autografada por Neymar ainda pagará indenização

O voto de Alexandre de Moraes foi apresentado no plenário virtual da Primeira Turma da Corte, onde Nelson Ribeiro Fonseca Júnior é julgado por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, associação criminosa, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e furto qualificado.
Além dos 17 anos de prisão, o magistrado ainda fixou o pagamento de R$ 30 milhões a título de indenização pelos danos, mas esse valor deverá ser dividido entre os demais condenados.
Agora, faltam os votos dos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin. A votação segue até segunda-feira (23).
Já a defesa de Nelson, que furtou a bola autografada por Neymar, pede absolvição, argumentando que não houve contraditório nem ampla defesa, além de contestar a competência do STF para julgar o caso.
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