Adeus

Francisco Cuoco terá velório aberto ao público em São Paulo

Cerimônia acontece nesta sexta (20) no Funeral Home; sepultamento será restrito


Francisco Cuoco
Francisco Cuoco será velado amanhã (20) - Foto: Reprodução/Globo

O velório do ator Francisco Cuoco será realizado nesta sexta-feira (20), das 7h às 15h, no Funeral Home, localizado na Rua São Carlos do Pinhal, 376, bairro da Bela Vista, em São Paulo. A cerimônia será aberta ao público. O sepultamento ocorrerá às 16h, no mesmo dia, com acesso restrito a familiares e amigos próximos.

Francisco Cuoco morreu na manhã desta quinta-feira (19), aos 91 anos, no Hospital Albert Einstein, na capital paulista. Ele estava internado havia cerca de 20 dias, sedado, com o estado de saúde agravado pela idade avançada e por uma infecção decorrente de um ferimento, segundo informações da irmã, Grácia Cuoco. A causa oficial da morte não foi divulgada.

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Nos últimos meses, Cuoco enfrentava problemas recorrentes de saúde. Teve infecções nos rins, dificuldades de locomoção e crises de ansiedade. Também sofria com sobrepeso, tendo alcançado cerca de 130 quilos. Residia com a irmã Grácia, de 86 anos, em um apartamento na zona sul de São Paulo, assistido por cuidadores.

O ator participou de sua última entrevista em julho de 2024, concedida ao programa Tributo, da TV Globo, que o homenageou em 6 de junho, poucos dias antes de sua morte.

Trajetória de Francisco Cuoco

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Francisco Cuoco nasceu em 29 de novembro de 1933, no bairro do Brás, em São Paulo. Filho do feirante italiano Leopoldo Cuoco e de Antonieta, dividia o tempo entre o trabalho com o pai e os estudos noturnos. Chegou a iniciar os estudos em Direito, mas abandonou o curso ao ingressar na Escola de Arte Dramática, dirigida por Alfredo Mesquita.

Sua trajetória artística começou no teatro, na década de 1950. Estreou nos palcos em 1958 na peça A Muito Curiosa História da Virtuosa Matrona de Éfeso, ao lado de Fernanda Montenegro e Sérgio Britto. Em 1964, recebeu o prêmio da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como melhor ator coadjuvante pela peça O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues.

Na televisão, iniciou a carreira em 1957, na TV Tupi, atuando em teleteatros. Também passou pelas emissoras TV Rio, TV Excelsior e TV Record, antes de se consolidar na Rede Globo a partir de 1970. Atuou em papéis de destaque em novelas como Selva de Pedra (1972), Pecado Capital (1975) e O Astro (1977). Em O Outro (1987), interpretou dois personagens: Paulo Della Santa e Denizard.

Participou ainda de Redenção (1966–1968), a novela mais longa já exibida no país, com 596 capítulos. Outros trabalhos incluem O Salvador da Pátria (1989), Cobras & Lagartos (2006) e Segundo Sol (2018), em que teve papel fixo.

Em 2020, fez participação especial em Salve-se Quem Puder, interpretando a si mesmo. Seu último trabalho na televisão foi em 2023, na série humorística No Corre, do canal Multishow.

No cinema, integrou o elenco de Anuska, Manequim e Mulher (1968), Cafundó (2005) e Real Beleza (2015). Em entrevistas, relatou ter recebido poucos convites para o cinema e ter recusado outros.

Vida pessoal

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Cuoco foi casado com a atriz Carminha Brandão entre 1960 e 1964 e com Gina Rodrigues entre 1971 e 1984, com quem teve três filhos: Tatiana, Rodrigo e Diogo.

Entre 2013 e 2017, manteve relacionamento com a estilista Thaís Almeida. Em 2019, foi alvo de um processo de reconhecimento de paternidade movido pelo modelo Anthony Junior. O exame de DNA, realizado em 2023, descartou o vínculo biológico.

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