Homenageado

Após ataques, autor de Ainda Estou Aqui é surpreendido ao chegar em casa

Marcelo Rubens Paiva mora em São Paulo


Marcelo Rubens Paiva de camiseta cinza, boina escura e óculos de sol posando para foto sem sorrir ao ar livre, em terraço
Marcelo Rubens Paiva em foto compartilhada no Instagram - Reprodução

Autor do livro Ainda Estou Aqui, que inspirou o filme de Walter Salles, Marcelo Rubens Paiva foi surpreendido ao chegar em sua casa, em São Paulo, nesta quinta-feira (6). Diferentemente do que aconteceu em um ataque durante um bloco de Carnaval, porém, o escritor teve uma surpresa positiva ao ver que alguém deixou uma homenagem para ele e para sua mãe, Eunice Paiva.

O presente em questão era uma faixa comemorando a vitória do longa protagonizado por Fernanda Torres e Selton Mello no Oscar 2025, no qual o Brasil ganhou sua primeira estatueta, na categoria de Melhor Filme Internacional.

Deborah Secco abre o jogo sobre decisão do ex-marido: "Tenho respeitado"

Pedro Waddington fala sobre Vale Tudo e semelhanças com a mãe, Helena Ranaldi

"Nós vamos sorrir! Viva Marcelo e Eunice Paiva", dizia a faixa, ao lado da qual Marcelo Rubens Paiva fez uma foto e publicou nas redes sociais. A advogada citada no letreiro foi quem inspirou Ainda Estou Aqui, por sua luta incansável por direitos humanos após o marido, Rubens Paiva, ser morto na Ditadura Militar.

Marcelo Rubens Paiva comemorou Oscar

Na segunda-feira (3), Marcelo Rubens Paiva surgiu em um vídeo compartilhado pelo g1 falando sobre a reação dele e da família ao ver Ainda Estou Aqui sendo premiado no Oscar 2025.

O filho de Rubens Paiva e Eunice Paiva descreveu a emoção que sentiu com a vitória do cinema brasileiro e mandou um recado para o diretor da obra, Walter Salles: "Parabéns, Waltinho. Parabéns ao cinema brasileiro! Parabéns aos artistas brasileiros".

"Comemoramos, gritamos, choramos", detalhou Marcelo Rubens Paiva, sobre sua reação ao ver Ainda Estou Aqui faturando uma estatueta. "E a primeira coisa que eu pensei é, puxa, viva o cinema. Tomara que mais filmes apareçam sobre as nossas histórias. Tantas personagens importantes para a gente retratar", pontuou ele.

O escritor seguiu: "Tantos períodos conturbados importantes que a gente não pode deixar de falar. Escravização, massacres indígenas, chegada dos europeus, os bandeirantes, revolta da Chibata, Guerra do Paraguai".

"Tem tanta história para a gente contar. Tomara que esse filme seja o começo de um movimento brasileiro, de a gente reabrir os nossos arquivos, nossas memórias e registrar para sempre. Para que o Brasil consiga ver, se ver, e se enxergar em uma tela de cinema", concluiu.

Mais Notícias
Outros Famosos

Enviar notícia por e-mail


Compartilhe com um amigo


Reportar erro


Descreva o problema encontrado