Na Justiça

Jornalista quer reconhecimento de união estável com João Gilberto, morto em 2019

Claudia Faissol é mãe da filha caçula do cantor


João Gilberto cantando e tocando no palco
João Gilberto no palco - Arquivo Pessoal

A jornalista Claudia Faissol, de 52 anos, entrou na Justiça para pedir reconhecimento de união estável com o cantor João Gilberto (1931-2019). Ela afirmou às autoridades que foi companheira do compositor entre 2006 e 2017 e é mãe da filha caçula dele.

Segundo informações da revista Veja, João Marcelo, primogênito do violinista, trava uma briga nos tribunais com a ex-madrasta desde antes da morte do pai. Ele acusa a artista plástica de controlar o patrimônio do famoso e se aproveitar do dinheiro dele.

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"Tomei a decisão de requerer a união estável para trazer a verdade dos fatos e não permitir que ninguém apague nossa história. Tive uma relação pública e contínua com o João, da qual nasceu nossa filha", afirmou Claudia.

No processo, a jornalista anexou fotos e uma lista de testemunhas que serviriam para comprovar a união estável. Em 2019, quando morreu, João Gilberto não tinha nenhum imóvel em seu nome, mas os direitos autorais de suas obras rendem milhões de reais. O processo corre na 18ª Vara de Família do Rio de Janeiro.

Outra mulher teve reconhecimento de união estável com João Gilberto

João Gilberto cantando e tocando no palco

Em 2022, a Justiça reconheceu, em caráter liminar, a união estável de João Gilberto com outra mulher, a moçambicana Maria do Céu. As autoridades determinaram que metade da herança seja reservada à ela até o mérito, que também corre na 18ª vara, seja julgado.

Bebel Gilberto, filha do artista, reconheceu a união "para não prejudicar a obra do pai". De acordo com informações do estadão, as duas "reconhecem reciprocamente o direito de cada uma a herdar no mínimo 25%" dos bens deixados pelo cantor".

Os outros dois filhos dele, João Marcelo e Luísa Carolina, ainda não chegaram a um acordo com as duas herdeiras e nem entre eles. Já Claudia, negou a versão de Maria do Céu, que disse que se relacionava com o veterano desde o início dos anos 1980 até 2019.

"Como alguém pode dizer que viveu com ele por mais de 30 anos se eu estava diariamente no apartamento do João por mais de uma década? Minha filha, que ia comigo, jamais viu a Maria do Céu", alegou a jornalista.

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