Imprevisto

Sucesso com Eliana, Tiago Barnabé relembra figuração em O Clone: "Cortaram"

Tiago Barnabé relembra perrengue para gravar participação na novela


Tiago Barnabé de cara limpa e como Narcisa
Tiago Barnabé interpreta Narcisa - Foto: Divulgação
Por Redação NT

Publicado em 30/07/2021 às 12:39,
atualizado em 30/07/2021 às 12:55

Tiago Barnabé, intérprete de Narcisa, revelou que atuou em O Clone (2001). Sonhando em trabalhar na TV desde criança, chegou a viajar de ônibus com cinco chilenos cantando todo o trajeto, por oito horas. Depois de todo o perrengue que passou para fazer uma pequena participação na novela de Glória Perez, a decepção. "Cortaram. Reuni minha família e comecei a inventar: 'Olha, passei aqui'", recorda numa entrevista à Roger Turchetti, do canal Intervenção, no YouTube.

O material vai ao ar domingo (1º), a partir das 20h, mas o NaTelinha teve acesso em primeira mão sobre o conteúdo. Tiago relembra que viajou em uma companhia muito ruim para chegar no antigo Projac. "Quando cheguei no Rio, fiquei no hotel, ligava o ventilador e parecia que tinha turbina de helicóptero. Não dormi a noite inteira. Quando cheguei lá, tremendo de fome, gravei a cena, mas cortaram."

Ao longo da entrevista, o intérprete de Narcisa também traz lembranças carinhosas que teve com Hebe Camargo (1929-2012), sua primeira entrevistada. "Nunca mais minha carreira caiu", orgulha-se ele, que atualmente bate ponto no programa Eliana, aos domingos no SBT.

O drama de Tiago Barnabé

Mais jovem, teve que cuidar do pai, quando ele tinha apenas 49 anos. Complicações de diabetes acabaram tirando sua vida e o limitando fisicamente. "Meu pai ficou muito doente, começou amputando o dedo do pé, depois o pé. Meu pai tinha 49 anos. Ficou cego por causa da diabetes, passei por isso com 17 anos. Graças a isso aprendi a lição da vida porque sofria muito. Era muito triste aquilo, a história da vida era meu pai me cuidar."

"Meus amigos brincando na rua e eu tendo aquele sofrimento com meu pai. Hoje tenho desvio na coluna porque meu pai ficou cadeirante", acrescenta ele, dizendo que o natural seria cuidar de seu pai mais velho, e não com menos de 50 anos.

E continua: "Aquilo virou uma ferida, descobrimos a diabete porque não dava sinal de nada. Meu pai fumava. Maldito vício". Depois, perdeu a irmã. "Ela acabou falecendo nos braços da minha mãe."

Questionado sobre como teve forças para continuar, contou: "No meu sonho. Imagine, perdi meu pai, depois minha irmã. Sendo animador de plateia. Fiquei 20 dias afastado muito mal, perdi 10 quilos. Senti um carinho grande, fui encontrando forças ali. Precisava trabalhar. Vamos levar a vida porque a gente não pode parar".

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