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"Máquina da Fama" fica no arroz com feijão e estreia sem novidades

Enfoque NT


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Divulgação/SBT

O programa “Máquina da Fama”, apresentado por Patrícia Abravanel, estreou na noite desta segunda (02) uma nova temporada, após um período de hiato por conta da gravidez da apresentadora.
 
Sem muitas novidades, a atração manteve seu papel de exibir e produzir “pequenos grandes espetáculos” para os covers, que sempre foi o grande chamariz do formato.

Ontem, não foi diferente, como por exemplo no número de Marilyn Monroe, Eduardo Costa ou Tim Maia. De todos os modos, a produção deste programa sempre se supera trazendo um visual atrativo aos olhos de quem vê.

Patrícia Abravanel na apresentação faz apenas o básico. Ainda não tem recursos para sair muito disso, até porque o grande destaque é o formato, e não a apresentadora.

O “Máquina da Fama” é uma versão do “Famoso Quem?” que o SBT comprou em 2013 e exibiu, sem sucesso, nas noites de sábado no último trimestre daquele ano. Como o modelo da Fremantle não poderia ter um apresentador, o canal de Silvio Santos acabou por adaptá-lo e encaixou Patricia. Além disso, logo o “Máquina” migrou dos sábados, onde não ia bem, para as segundas-feiras, onde tem tido resultados melhores.

Acirrado

A noite de hoje (3) será bastante acirrada na TV. De um lado, a novela “Império” que deve ser novamente esticada, mais uma eliminação do “Big Brother Brasil”, “Profissão Repórter” e o “Jornal da Globo”. De outro, Gugu Liberato e seu programa que vem impactando pelas pautas e força nos números do Ibope. Ele continuará explorando o caso Suzane e desta vez, trará um renomado psicanalista para ler sua linguagem corporal durante a entrevista que concedeu ao louro da Record.

No SBT, além do Ratinho, o filme inédito “Fúrias de Titãs 2”. Promete.

De novo?

Mais uma vez, o SBT utilizará a novela “A Usurpadora” nas tardes. A legião de fãs que se formou em torno da trama é realmente impressionante e dizer que ela se tornou uma lenda seria apenas constatar o óbvio.

Alguns especialistas em novelas afirmam que “A Usurpadora” é um autêntico resgate dos folhetins franceses do século XIX e foi até tema de estudos acadêmicos na época.

Mas, as novidades do SBT nos últimos tempos se resumem a isso: reprises e remakes, salvo raríssimas exceções.
 

Thiago Forato é jornalista, escreve sobre televisão há dez anos e assina a coluna Enfoque NT há quatro, além de matérias e reportagens especiais no NaTelinha. Converse com ele: thiagoforato@natelinha.com.br  |  Twitter e Instagram: @tforatto

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