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O adeus a um imortal: Roberto Gómez Bolanos, o eterno Chaves e Chapolin

Enfoque NT


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Divulgação

Desta vez, é verdade. Após inúmeros boatos, o eterno "Chapolin" e "Chaves" Roberto Gómez Bolaños faleceu nesta sexta (28) em Cancún, no México.

Foi-se fisicamente. Devemos lembrar que pessoas e gênios como Bolaños são pouquíssimos no mundo. Ele nos fez rir – e ainda faz -, assim como também fez nossos país, avós e poderão fazer com que nossos filhos e netos continuem rindo das aventuras mirabolantes do “Chapolin” ou das trapalhadas do “Chaves”.

O maior legado que Roberto Gomes Bolaños deixou foi a ternura de suas obras. A leveza, a ingenuidade, o riso fácil. Como uma pessoa dessas pode morrer? É como pensar que o Seu Madruga vai pagar os 14 meses de aluguel, absolutamente impossível.

Ídolo no México e no Brasil desde 1984, o “Chaves” completa 30 anos de exibição no Brasil. E seu protagonista, definitivamente, tornou-se uma estrela. E por que não pensar que se transformou literalmente numa estrela?

Obras duradouras

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A longevidade de suas criações são impressionantes. “Chaves” e “Chapolin” resistiram ao tempo, à tecnologia, superproduções, novas gerações. O maior troféu que ele ergueu foi justamente este, não é mesmo?

Aliás, é a primeira vez que falamos de Roberto Gómez Bolaños com tristeza. Mas, por tudo que nosso eterno Menino do Oito realizou aqui na Terra, certamente está em algum lugar melhor.

Num lugar onde ele esteja chamando a dona Clotilde de Bruxa do 71. Num lugar que ele esteja levando cascudos do Senhor Madruga. Num lugar que ele esteja entregando as correspondências de Jaiminho. Num lugar que ele esteja aprontando com Godinez.

Parte da turma com quem Bolaños viveu seus anos dourados profissionalmente já está reunida no andar de cima. Imaginem a festa?

A lágrima é inevitável. A perda de um ídolo mundial causa esse tipo de reação. Mas, nunca devemos esquecer o que Bolaños nos proporcionou: a alegria. E é exatamente a alegria que ele continuará proporcionando através de seus seriados que já se tornaram patrimônio mundial.

Descanse em paz, Roberto Gómez Bolaños, nosso eterno Chaves.


Thiago Forato é jornalista, escreve sobre televisão há nove anos e assina a coluna Enfoque NT há três, além de matérias e reportagens especiais no NaTelinha. Converse com ele: thiagoforato@natelinha.com.br  |  Twitter: @Forato_

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