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Olhar TV: Uma novela feita não apenas de sol e água fresca


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Divulgação

Quem nasceu no final dos anos 70 e início dos 80, não conseguiu acompanhar esse grande sucesso da nossa telinha. No entanto, o Viva resolveu presentear essas pessoas e, desde o dia 30 de setembro, "Água Viva" faz parte da grade do canal a cabo.  

A escolha da novela não foi aleatória, mas por uma votação on-line realizada pelo canal. E pelo que tenho visto desde a sua estreia, os internautas acertaram.

Afinal, a história idealizada por Gilberto Braga além de interessante é recheada de conflitos da nossa sociedade como amores, desabores e dúvidas em relação as vidas particular e profissional, entre outros.
 
Por dentro da produção
 
Lançada em 1980 e tendo a bela cidade maravilhosa como cenário, a principal trama de "Água Viva" focava na órfã Maria Helena (Isabela Garcia), suposta filha do playboy Nelson Fragonard (Reginaldo Faria).

Com pena da menina, que está prestes a ser transferida de orfanato por conta da idade, a assistente social Suely (Angela Leal) decide ajudá-la. Para isso, ela descobre a identidade do pai da menina e tenta, em vão, amolecer o seu coração.  

Paralelo a isso temos a heroína Janete (Lucélia Santos). De família classe média, ela irá se envolver com Marcos (Fábio Jr), jovem médico filho da socialite Lourdes Mesquita (Beatriz Segall).

A “megera” fará de tudo para atrapalhar o relacionamento dos dois, uma vez que deseja ver o filho casado com Sandra (Glória Pires), para se tornar herdeiro dos negócios do pai dela, o cirurgião plástico Miguel Fragonard (Raul Cortez).
 


Quem também irá agitar essa história é a ricaça Lígia (Betty Faria). Casada com o banqueiro Heitor (Carlos Eduardo Dolabella), no decorrer da trama, e com o casamento em crise, ela será disputada pelos irmãos Fragonard.
 
Curiosidades
 
 - Com título provisório de "Vento Norte", a novela foi inspirada no musical norte-americano "Annie", que fala da vida de uma pequena órfã;
 
- A trama retratava o cotidiano à beira-mar da classe rica do Rio de Janeiro e teve Manoel Carlos como colaborador a partir do capítulo 57;
 
-  Tônia carreiro, Maria Zilda, Glória Pires e Maria Padilha foram hostilizadas, em Ipanema, ao gravar a cena do suposto topless. A mesma só foi possível no Arpoador;
 
- Outra polêmica na novela foi a cena na qual Alfredo (Fernando Eiras) preparava um baseado;
 
- Sua trilha sonora contou com sucessos como “Menino do Rio” (tema de abertura gravado por Baby Consuelo), “Realce” (Gilberto Gil) e “20 e poucos anos” (Fábio Jr);
 
- Entre as cenas marcantes está a surra que Lígia (Betty Faria) dá em Selma (Tamara Taxman) dentro de uma banheiro. Anos mais tarde, ela seria reproduzida por Malu Mader e Cláudia Abreu em "Celebridade", folhetim do mesmo autor.  


Tatiana Bruzzi é colunista do NaTelinha e editora dos blogs: www.blogespetaculosas.blogspot.com e www.eueumesmaemeusfilmes.blogspot.com

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