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Antenado: Estreia de "Chiquititas" mostra SBT mais maduro na dramaturgia


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Divulgação/SBT

Particularmente, se teve uma atração que marcou minha infância, foi “Chiquititas”. Curti boa parte da trama e até hoje sei cantar várias músicas. Mas não vou fazer comparações com a primeira versão, é injusto com todos que trabalharam nesse remake.

"Chiquititas" estreou ontem no SBT e, primeiramente, há de se destacar os seus belos cenários. Grandes, bonitos e coloridos como as crianças gostam. Segundo, o elenco foi altamente bem escolhido, com destaque para Giovanna Grigio, a Mili, e para Ernestina, interpretada por Carla Fiorini. Alías, se guiando pelo primeiro capítulo, Carla ainda nos dará grandes momentos na trama.

Já Manuela do Monte, que interpreta Carolina, ainda não teve um grande destaque, mas nas cenas em que apareceu, parece que deve ter um tom correto. A mesma regra se aplica para Guilherme Boury: apareceu pouco, não dá pra tirar uma conclusão mais precisa.

Sobre a maioria das crianças, não dá para cobrar uma grande atuação delas, até por ser o primeiro trabalho de todas ali. É natural que fiquem “declamando” o texto. E, convenhamos, o público alvo, as crianças, nem ligam pra isso.

Outra grande qualidade foram os dois primeiros clipes apresentados: bem feitos e com as músicas saudosas que nós todos gostamos. Porém, não dá pra não falar da nova abertura. Digna de padrão Globo de qualidade. Meus cumprimentos à equipe, é a melhor abertura em anos, não só de novelas do SBT, mas na TV como um todo.

A audiência de estreia, segundo dados consolidados, foi de 14 pontos. Isso mostra que o público conquistado por “Carrossel” se fidelizou e não deve rejeitar a nova trama. Longe disso. Creio que “Chiquititas” pode atingir a tão sonhada marca dos 20 pontos, que, se vierem, serão merecidos, pois a trama mostra um amadurecimento incrível do SBT em relação a dramaturgia. No vídeo, algo equiparado ao que a Record tem feio nos últimos anos.


Gabriel Vaquer escreve sobre mídia e televisão há vários anos. Além do “Antenado”, é responsável pelo “Documento NaTelinha”. Converse com ele. Twitter: @bielvaquer
 

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