Publicado em 27/04/2025 às 08:41:00
Com Vale Tudo, que desde o último dia 31 de março ocupa a faixa das nove, a Globo está produzindo seu quarto remake de uma novela desde 2022, quando decidiu fazer a nova versão de Pantanal (1990).
A trama de Benedito Ruy Barbosa fez sucesso e animou a emissora a trazer de volta outras produções que obtiveram êxito.
Mas nem sempre a simples produção de um remake é garantia de sucesso. O canal já teve algumas experiências, inclusive recentes, que comprovam isso.
Relembre quatro exemplos abaixo:
Assim como Vale Tudo foi concebida para comemorar os 60 anos da Globo, celebrados neste sábado (25), a emissora escolheu Irmãos Coragem, de 1970, para ser a grande estrela de seu aniversário de 30 anos, em 1995.
No entanto, a produção, que teve supervisão de texto do marido de Janete Clair, Dias Gomes, acabou se transformando num fracasso pelos mais variados motivos.
Um deles foi estrear em 2 de janeiro, em pleno Ano Novo e no auge do horário de verão. Além disso, a trama foi considerada muito forte para a faixa das seis, que normalmente abriga produções românticas ou de época.
Foram realizadas diversas mudanças, incluindo a troca de diretor, mas nada disso adiantou. A produção foi sucedida por História de Amor, de Manoel Carlos, que logo recolocou a audiência nos trilhos.
Com o êxito do remake de Ti-Ti-Ti, em 2010, a Globo se animou a fazer uma nova versão de Guerra dos Sexos, em 2012.
A produção substituiu Cheias de Charme na faixa das sete e derrubou a audiência em 24%. A novela fez um enorme sucesso em 1983, ano em que a entrada da mulher no mercado de trabalho ainda era questionada pela sociedade.
Porém, na época do remake, a briga entre Charlô (Tony Ramos) e Otávio (Irene Ravache) soou antiquada. O autor Silvio de Abreu optou por não atualizar a trama, deixando Guerra dos Sexos com cara de novela velha.
"Sou contra remake, porque fiz um de Guerra dos Sexos e foi uma porcaria. Não deu certo", disparou o novelista, recentemente, em entrevista à Folha de S.Paulo.
Uma série de equívocos também ocorreu com Elas por Elas, que estreou em setembro de 2023 e foi exibida até abril do ano passado.
O pior deles foi colocar às seis uma novela calcada no humor, típica da faixa das sete, horário em que fez muito sucesso em 1982. Mesmo com tudo indicando que a iniciativa não daria certo, a Globo não deu ouvidos e seguiu adiante.
Não deu outra: o público rejeitou a trama, que acabou se transformando na novela menos vista da história da faixa.
Após Pantanal, a Globo tinha certeza que o remake de Renascer também faria muito sucesso. No entanto, a trama de Benedito Ruy Barbosa, atualizada por seu neto, Bruno Luperi, acabou decepcionando.
A repetição de Marcos Palmeira como protagonista foi um dos erros. Ele brilhou em Pantanal, mas parecia fazer o mesmo papel na nova produção. Além disso, diversos erros da primeira versão não foram corrigidos.
A novela foi rejeitada pelo público por ser lenta, com virada a conta-gotas. A Globo fez mudanças, reeditou capítulos e deu novos rumos para vários personagens, mas não adiantou.
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