Prestes a completar 96 anos, Nathalia Timberg relembra vilãs: "Fiz muita peste"

Longe da televisão desde uma participação especial em Fuzuê (2023), Nathalia Timberg surgiu no É De Casa deste sábado (26) e recebeu uma homenagem em razão dos seus 96 anos, a serem comemorados no próximo dia 5 de agosto.

A veterana abordou momentos marcantes de sua carreira no teatro e na TV e falou sobre a vida pessoal. A atriz lembrou que chegou à Globo no ano de inauguração da emissora, em 1965, sendo uma das primeiras contratadas do plim plim.

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Direto da casa de Nathalia Timberg, Maria Beltrão destacou que a famosa deu vida a mais de 150 personagens ao longo de seus 70 anos de carreira. "Eu fiz muita peste", brincou, ao citar a vilã Juliana de A Sucessora (1978).

"Se não tivesse um vilão, não teria história. É o agente provocador. Há figuras criadas pela dramaturgia que são verdadeiros monumentos", comentou Nathalia, cuja galeria de personagens odiadas é longa.

Timberg contou à jornalista que chegou a ser agredida na rua por uma mulher por causa de Idalina Menezes de Albuquerque, a megera de Força de Um Desejo (1999). "A Idalina me rendeu um soco nas costas", disse, surpreendendo Beltrão. "Teve uma vez também que um cara muito engraçado me falou o seguinte: 'Ai que mulher horrorosa... Parabéns!'", relatou.

A artista ainda destacou a longa parceria com a amiga Fernanda Montenegro, que também completa 96 anos em 2025. "Sempre foi muito estimulante quando eu fiz qualquer coisa com a Fernanda. Ela tem um tipo de presença que é muito especial, uma inteligência vivíssima. É um prazer", se declarou.

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Nathalia Timberg fala de Vale Tudo

No papo com Maria Beltrão, Nathalia Timberg também falou da primeira versão de Vale Tudo (1988), na qual deu vida à Tia Celina, hoje sendo interpretada por Malu Galli no remake da trama. "É bom porque o texto está sendo refeito com a sua identidade natural. E aliás, nós temos no Brasil uma forma especial de fazer novela", analisou.

Por fim, a veterana lembrou do fenômeno que foi O Direito de Nascer (1964), na extinta TV Tupi. O sucesso foi tão grande que, em um Maracanã lotado, Nathalia chegou a ser aplaudida de pé pelo público presente.