Aos 62 anos, Paula Toller fala sobre experiência de ser avó

Elogiada pela forma física, Paula Toller tem exercido uma nova função em sua vida. Aos 62 anos, a ex-vocalista da banda Kid Abelha agora é avó. Maya nasceu em janeiro passado e é fruto do relacionamento do filho da artista, Gabriel Farias, com Maria Fernanda Moreira.

Em entrevista a Sandy no programa Nesse Canto Eu Conto, do Multishow, na última quarta-feira (9), a intérprete de Lágrimas & Chuva, Como Eu Quero, Nada Sei e Pintura Íntima falou como a neta a inspira.

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"É muito doido pensar que você vai ser avó", disse Sandy no episódio gravado antes da chegada de Maya. "Sou daquela de sentar no chão, brincar, fazer cabelo. Tive filho homem, tinha que lutar, saber dos bonecos", brincou Paula Toller.

A irmã de Junior Lima, então, questionou em qual momento da carreira a convidada se sentiu mais à vontade, se no palco ou nas composições.

"Sempre fui letrista, só foi aprender a tocar violão na pandemia. Eu compunha de letra, de lalalala, gravava se tinha um ideia de melodia, sem tocar nada. Estúdio é um grande brinquedo, caríssimo, mas eu adoro. O contato com músicos, produtor, show é muito bom, pessoa pede uma música inusitada. Eu adoro olhar a cara do público, das pessoas e cantar os maiores sucessos", afirmou Paula.

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Paula Toller relembra primeiro show

No papo com Sandy, Paula Toller relembrou o primeiro show do Kid Abelha, em 1982, no Circo Viador, no Rio de Janeiro (RJ).

"Foi um show de seis músicas, a gente nem tinha um monte de música. A gente ia tocar e assistir, muito bom. Gosto de ouvir musica sozinha no carro, acostumei que aquilo ali eu sei se a voz está alta, baixo. Quando no carro está aprovado, eu volto lá para cima e falo: 'Liminha, seguinte...'", contou.

"Lancei meu primeiro disco solo em umas férias que a gente teve com o Kid Abelha. Eu queria isso, queria uma coisa diferente, ter uma banda diferente, foi ótimo. Me lembro de um público mais adulto, não tinha música conhecida no show, lancei a música Derretendo Satélites, que tem um clipe que é um acontecimento único. Foi filmado ao vivo e é meu marido que está com aquela cara maléfica atrás", recordou Toller.

Por fim, a cantora revelou quais músicas a marcaram mais. "O disco inteiro do Fruto Proibido da Rita Lee, que meu pai me deu de aniversário. Fiquei morando nele um ano, a primeira música é Dançar Pra Não Dançar, me lembro de ficar as tardes sozinha em casa, no volume máximo, em cima só do sofá dançando sozinha", confidenciou.