Novelas

William de "Rock Story" elogia autora e fala sobre crescimento de personagem

Papel de Leandro Daniel faz parte do trio atrapalhado de bandidos que vem fazendo sucesso na novela das 19h


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Fotos: Divulgação
Leandro Daniel vem dando o que falar em "Rock Story", na pele do bandido "trapalhão" William. O personagem funciona como uma importante válvula de escape dentro do núcleo de Alex (Caio Paduan), o grande vilão da novela das sete.
 
A presença dele e de Romildo (Paulo Verlings) são apontados como os responsáveis pela leveza da história.
 
Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, Leandro é só elogios à autora estreante, Maria Helena Nascimento: "O texto dela é ótimo. A delicadeza com a qual ela constrói as relações. Nada cai de paraquedas. Mara Helena conduz com mão firme, tem um domínio total da estrutura. Os colaboradores dele são extremamente talentosos. Estamos quase chegando no capítulo 100 da novela, nem entrou no embate da 4.4 com o Léo Régis, ela passa por diversos fracassos até chegar o sucesso. A relação dos meninos com as namoradas... É tudo muito bacana".
 
Uma das personagens misteriosas é sua tia. William jura que foi criada com ela, e segundo Leandro Daniel, seu intérprete, cada vez mais os textos citam essa parente que ainda ninguém conhece. 
 
Outro ponto citado pelo ator é que William cresceu na medida que a novela foi alcançando índices melhores: "O que acontece, na sinopse era assim, William: era assecla de Alex. Ponto. Nenhuma história paralela. Dizia que ele acompanhara Alex, a palavra era assecla. Era menor que o Romildo, que tinha uma sinopse que dizia que ele era vegetariano. Ele tá sempre se cuidando, esse cuidado com a comida. E foi se desenvolvendo o trio dos bandidos atrapalhados".
 
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Você é de Curitiba, certo? Como você foi parar no Rio de Janeiro? Como foi a transição do teatro para a TV? 
 
Leandro Daniel: Exatamente. Eu sou formado na faculdade de Artes do Paraná, em Curitiba. Desde 95. Faz 22 anos. Tenho mais de 40 peças no currículo profissional, eu produzia, dirigia, são temporadas longas, viagens, minha vida foi no teatro. Em 2006, o Moacir Chaves, um diretor de teatro do Rio de Janeiro, e eu já vinha fazendo sucessos no Paraná, eu acabei fazendo com ele lá em Curitiba e outras que ele me foi oferecendo. Fiquei lá, e trabalhando no Rio, até 2010, quando vim definitivamente morar no Rio de Janeiro. Nunca tinha participado na TV, e começaram a me chamar para fazer participações, em 2011 com “Insensato Coração”. 
 
Qual foi seu primeiro papel na TV? Como surgiu o convite?
 
Leandro Daniel: Na verdade eu devo muito ao André Reis, um produtor de elenco que sempre via minhas peças, sempre viu minha trajetória no teatro e foi a primeira vez que me chamou foi o André Reis, foi a primeira vez que me chamou para uma participação. Ele disse que parecia que fazia TV há anos. Quem me trouxe para “I Love Paraisópolis” foi Alcydes Nogueira, ele me viu fazendo um espetáculo solo.
 
E como surgiu o convite para interpretar o William em "Rock Story"? 
 
Leandro Daniel: Foi o seguinte, estava em cartaz “O Livro dos Monstros Guardados” e no final de 2015 montamos o espetáculo, e nessa temporada de janeiro de 2016, o Dennis Carvalho foi assistir a peça com a Vanessa, produtora de elenco de “Rock Story” e disse a ela que foi mordida pelo bicho da televisão e sugeriu meu nome ao Dennis, nem fiz teste.
 
William, juntamente com o Romildo, é uma das válvulas de escape da trama, o que faz a história de Alex e suas vilanias não ficarem pesadas. Qual a importância disso no núcleo? Imaginou que o núcleo tomasse tantas proporções? 
 
Leandro Daniel: Eu, Paulinho, e o Caio (Paduan) nos encontramos paralelamente, nos tornamos amigos, nos destacamos e estamos sem sempre juntos. E tratávamos de temas delicados, já que a classificação é de 10 anos, falando de tráfico internacional, assalto, roubo, sabemos da delicadeza desse time e da importância que Alex tem na trama. 
 
E a cena da explosão do morto, forjando que Alex teria morrido?
 
Leandro Daniel: Sabíamos que tínhamos uma joia na mão. Foi uma resposta da autora e da direção, uma cena de final de novela, uma oportunidade. Tratamos com muito cuidado. Tinha bombeiro, grua, drone, equipes de efeitos especiais, três carros iguais para fazer a mesma cena. Foram seis horas para gravá-la.
 
Seu personagem nunca tinha tido um trabalho de carteira assinada, e nota-se que ele tem bom coração. Ele é humanizado, não?
 
Leandro Daniel: Essa é a minha intenção, tornar o personagem mais humanizado. É uma criança. Não sabe muito bem porque está no tráfico internacional. 
 
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