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Narrador da ESPN celebra sucesso de narrações engraçadinhas na Olimpíada


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Fotos: Divulgação

Quem já acompanha os esportes americanos de longa data na ESPN Brasil, já conhece muito bem o talento e o estilo "engraçadinho" de Rômulo Mendonça, principalmente os fãs de futebol americano.

Colocando bordões da internet na sua narração, como "manda nudes", "aqui não, queridinha", ou cantando o refrão da clássica "Ragatanga", do grupo Rouge para comemorar um lance efusivo, Rômulo se consagrou de vez nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, onde é o titular das transmissões de vôlei, tanto feminino quanto masculino.

Nesta quarta-feira (10), o seu estilo fez sucesso de vez. O público que não o conhecia compartilhou suas narrações nas redes sociais, com o jogo Brasil x Japão, no vôlei feminino. Quando uma jogadora japonesa foi bloqueada, Rômulo mandou: "Vai caçar Pokémon!". Também quando a ponteira Gabi fez mais um ponto para o Brasil, o narrador cantou o refrão do Rouge, chamando "o ragatanga da Gabi!".

O NaTelinha conversou com o narrador na tarde desta quinta (11), mesmo com sua correria. Ele tem acompanhado as mensagens no Twitter e se orgulha do sucesso: "Vejo as mensagens e ainda faço ego search (risos) Quem nunca? Tem sido bem interessante porque é um público novo pra mim. Nunca tinha narrado vôlei antes e muitos que estão acompanhando me encaram como uma novidade. Mas tem sido bem divertida também a reação de quem já me conhecia antes, gente que acompanha NBA, NFL, MLB e está feliz com essa nova repercussão ou até intrigado com o tom de surpresa de muitos que estão vendo só agora. Sinceramente, não estou fazendo nada muito diferente do que já faço, só que com um detalhe: Estou fazendo isso nos Jogos Olímpicos o que torna tudo muito mais especial".

A pergunta que todo mundo pensa é: como Rômulo tira tantos bordões engraçados, surpreendendo até o seus colegas de transmissão, Maurício Jahu, Maurício Lima e Ana Moser, durante os Jogos? Ele explica: "Eu tiro do dia a dia, ouço, leio, vou filtrando e tentando aplicar nas minhas transmissões. Tento sempre fazer com que a transmissão não seja algo isolado em meio à realidade que a gente vive. Ela tem que interagir com tudo isso, mas, claro, tem sempre que ter conexão com o que estar ocorrendo na partida. O Jahu é uma pessoa sensacional que vem me ajudando muito e fazendo um trabalho impecável nas transmissões. Além da Ana Moser e do Mauricio Lima que são referências do esporte e também estão excelentes. Tenho muito orgulho de fazer parte disso".

Rômulo Mendonça fala onde se inspira para trazer uma narração que faça rir, e diz que sua intenção é transformar o esporte num momento de alegria: "Eu me inspiro principalmente no conceito de que esporte é acima de tudo um momento de alegria num mundo tão cheio de problemas, intolerância e ódio. Tem a natural disputa que garante a tensão e emoção da narração, mas, em meio a tudo isso, todo esse evento é uma grande celebração e busca (talvez utópica) de respeito e confraternização entre os povos. Nada como o humor para enaltecer isso e envolver também quem está acompanhando pela TV".

Por fim, ele nega que tenha algo já preparado para os possíveis ouros do Brasil no vôlei, mas diz que espera conseguir o melhor possível: "Só espero que eu consiga expressar da melhor forma possível um momento de emoção tão intenso caso ele aconteça. Isso não é nada fácil. As palavras fogem, a emoção desaba, o choro vem. Mas é um belo desafio e seria um sonho realizado. Queria cantar o Ragatanga com o Márcio Canuto, o Olodum e fazer inveja no Galvão".

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