Notícias

Produtora do "X Factor", Fremantle pede desculpas por caos no fim de semana


xfactor-audicoes-arenacorinthians.jpg
Reprodução

Produtora do "X Factor Brasil", juntamente com a Band e a Turner, a Fremantle Media, uma das maiores empresas de conteúdo do mundo, se pronunciou nesta terça-feira (12) sobre o caos do primeiro fim de semana de audições do reality musical.

Em comunicado enviado ao NaTelinha nesta tarde, a Fremantle pede desculpas em relação ao acontecido, dizendo que realmente os 40 mil inscritos que apareceram na Arena Corinthians superaram as expectativas da produtora.

Além disso, a produtora se comprometeu a tomar sérias medidas em relação aos problemas, de modo que eles não aconteçam mais daqui pra frente ou em novas temporadas do programa.

Veja a nota na íntegra

"Nós gostaríamos de nos desculpar sinceramente por quaisquer atrasos e inconvenientes que os participantes experimentaram durante a primeira audição que aconteceu para o 'X Factor Brasil'. O entusiasmo gerado em torno do programa em todo o país superou em muito as nossas expectativas.

Nós não havíamos antecipado o grande número de pessoas que gostariam de participar das audições do programa. Medidas estão sendo tomadas para evitar futuros atrasos e para fazer com que o processo de audições daqui para frente aconteça sem incidentes daqui pra frente".


Entenda o caso

No último sábado (9), 40 mil pessoas estiveram na Arena Corinthians, em Itaquera, zona leste de São Paulo, para a primeira fase de audições. No domingo (10), os aprovados voltaram ao local para a segunda etapa, com direito às primeiras gravações. Mas para a maioria, que desabafou nas redes sociais, a experiência que tinha tudo para ser pelo menos divertida, foi uma imensa humilhação.

Inscritos estão desabafando na página do "X Factor" no Facebook e no Twitter, reclamando de desorganização nas filas, humilhação por partes dos produtores do reality e descaso de quem era responsável por organizar tudo.

Numa das mensagens, uma menina relatou que torceu o pé durante a espera para ser ouvida pelos jurados, e foi atendida pela ambulância do local. Porém, ao voltar para cantar, foi barrada, porque perdeu a hora. Outro relato foi o de gente que não comia desde o dia anterior porque veio de muito longe - lugares como Bahia, Piauí, Amazonas e até Acre -, e que a produção sequer deixava sair da fila para comprar comida - ou fazia o favor de comprar para estes que não se aguentavam em pé.

Outro post apontou uma contradição da própria produção. O "X Factor", no ato de inscrição, estimulava que familiares e amigos fossem ao estádio para que dessem apoio e ajudassem na missão. Entretanto, apenas pais de menores de idade entravam. O restante do pessoal ficou do lado de fora.

Vale lembrar que a primeira fase foi feita apenas em São Paulo, o que pode ajudar a explicar a superlotação.

Diferentemente do "Ídolos", produzido pelo SBT e Record entre 2006 e 2011, que viajava o Brasil para ouvir talentos nas suas regiões, a Band optou por centralizar tudo numa só cidade. Segundo apuração do NaTelinha, até havia um projeto para fazer igual ao "Ídolos", mas ele foi abortado por questões de custos.

É bom ressaltar que, em outros "X Factor", como o dos Estados Unidos e o britânico, havia seletivas em todo o país, o que certamente diminuiria o grande número de pessoas em São Paulo.

Mais Notícias

Enviar notícia por e-mail


Compartilhe com um amigo


Reportar erro


Descreva o problema encontrado