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Governo reduziu verba de propaganda em 2015; TV ainda monopoliza gastos


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Foto: Divulgação
O Governo Federal diminuiu em 24% sua verba destinada à compra de mídia no ano passado, considerando a veiculação de campanhas publicitárias da administração direta, como as dos Ministérios, e também as de empresas estatais, como Petrobras e Correios, entre outros.
 
Trata-se da maior queda de um ano para outro desde 2000, quando as verbas de veiculação em mídia do governo federal começaram a ser monitoradas com a metodologia atual, que se baseia em dados fornecidos pelo IAP (Instituto para Acompanhamento da Publicidade) e divulgados pela Secom.
 
O valor destinado à compra de espaços na mídia caiu de R$ 2,450 bilhões em 2014 para R$ 1,860 bilhão em 2015, que foi o primeiro ano do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, que por sinal foi interrompido na última quinta-feira (12) com a admissibilidade do processo de impeachment no plenário do Senado. Michel Temer assumiu por até 180 dias.
 
Até então, a maior queda havia sido observada em 2002, último ano da gestão Fernando Henrique Cardoso, quando a diminuição foi de 20%.
 
Em 2015, as maiores reduções na publicidade do governo federal e das estatais se deram na mídia impressa. Nas revistas a queda foi de 44%, e nos jornais, de 42%. Por outro lado, o único meio que recebeu mais verbas da publicidade estatal foi a internet, com alta de 12% no ano passado.
 
Apesar disso, a televisão, considerando canais abertos e fechados, continua recebendo a maior parte do dinheiro. Em 2015, a fatia da TV foi de 66%.
 
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