Bacci relembra troca de emissoras: "Pensando bem, pesaria melhor as coisas"

Na Record ele é conhecido como o “Menino de Ouro”, apelidado carinhosamente pelo amigo e jornalista Marcelo Rezende. No auge de seus 30 anos de idade (no próximo dia 12 ele completará 31), Luiz Bacci vive o melhor momento da carreira.

“Semana passada tive a maior audiência desde o meu retorno à emissora”, festeja. Bem lembrado.

O jornalista, que começou sua trajetória ainda na infância, em 1995, na rádio Diário de Mogi das Cruzes, já passou por emissoras como SBT e Band.

Nesta última, ficou menos de um ano no comando do programa "Tá Na Tela" e logo voltou à Record, onde apresenta o "Balanço Geral Manhã" e "SP no Ar", além do "Cidade Alerta" aos sábados e cobrindo Marcelo Rezende em algumas ocasiões.

O NaTelinha bateu um sincero papo com ele, que revela ter emagrecido 18 quilos. Confira:

NaTelinha - Em 2014, você trocou a Record pela Band, emissora em que teve seu contrato reincidido no ano seguinte. Considera sua carreira como uma roda gigante com altos e baixos?

Luiz Bacci - Não considero uma roda gigante, não. Claro que hoje, pensando bem, eu pesaria melhor as coisas. Mas não me arrependo, foram momentos de aprendizado. Ninguém cresce só com acertos, e quando você erra e utiliza isso para aprender, continuamos em cima, não vamos pra baixo. Sempre tive apoio da minha família e do meu público querido.

NaTelinha - Nunca foi segredo que sua vontade era ter um programa na linha do entretenimento. Continua com esse objetivo?

Luiz Bacci - Minha vontade atual é continuar realizando o que já faço todas as manhãs. Semana passada tive a maior audiência no “SP no Ar”, desde meu retorno à emissora. E... estou com um projeto na cabeça de apresentar um game-show!

NaTelinha - Durante a semana, seja no "Balanço Geral" e "SP no Ar", ou aos sábados, no “Cidade Alerta”, você lida com matérias muito densas. De que forma descarrega essa energia negativa ao se desligar do trabalho?

Luiz Bacci - Quando eu saio do estúdio consigo me desligar. Mas, se preciso acompanhar uma reportagem no local, sofro muito. Uma vez fiz uma matéria com doentes terminais, pessoas com experiências de quase morte. Nesse processo emagreci quinze quilos! Na cobertura do acidente da TAM, em Congonhas, foi a mesma coisa... Fiquei muito chocado. Lembro das famílias recebendo a notícia no aeroporto, isso mexeu bastante comigo. Por isso eu acho que não tenho mais perfil psicológico para lidar com matéria de rua.

NaTelinha - Muitas pessoas gostariam de saber como é entrar tão cedo no ar. De que forma funciona sua rotina?

Luiz Bacci - Precisei entrar nessa rotina há mais de um ano. Às 21h30 já estou dormindo, sou bem disciplinado, mas claro que dá para fazer uma exceção. Meu cachorro Toy quem me acorda, às quatro e meia da madrugada. Ele é meu despertador, na verdade ele parece uma criança, é o meu filho.
 
NaTelinha - O que você espera em 2016?

Luiz Bacci - Se continuarmos com a mesma audiência desde o meu retorno das férias, já estarei feliz. Desde que comecei a só agradecer a Deus e parei de pedir as coisas, tudo começou a fluir melhor.

NaTelinha - Você está magrinho...

Luiz Bacci - Em fevereiro do ano passado estava com 95 quilos e hoje, atingi os 77.

NaTelinha - Como foi esse processo de emagrecimento?

Luiz Bacci - Primeiro tomei vergonha na cara. Ao invés de experimentar um brigadeiro, comia logo 20 (risos). Peguei firme na academia. Não fiz cirurgia. Tenho medo de fazer lipoaspiração, anestesia geral. Por estética não faria, só se fosse um caso de vida ou morte.

Uma vez fiz botox e achei o resultado artificial, não gostei. Em se tratando de estética, não colocando a vida em risco, você pode fazer o que bem entender. Quando vira obsessão se torna um problema. No meu caso foi uma questão de saúde. Perdi meu pai de infarto fulminante, preciso cuidar muito do coração, que é ligado ao peso corporal.