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Editora Abril anuncia que deixará de publicar a revista Playboy


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Divulgação
O fim de uma era: na tarde desta quinta-feira (19), a Editora Abril anunciou que deixará de publicar a revista Playboy no Brasil, versão equivalente a publicação de sucesso nos EUA. 
 
Além dela, outros dois títulos gringos deixarão de ser editados por aqui: Men’s Health e Women’s Health.
 
A última edição da revista Playboy será publicada no próximo mês de dezembro. Segundo o comunicado da Abril, os assinantes não serão lesados: "Eles terão seus exemplares de dezembro entregues normalmente e poderão optar por outra revista do portfólio Abril, nas versões impressa ou digital".
 
A retirada da circulação das revistas, segundo o Grupo, dá "continuidade à estratégia de reposicionar-se focando e dirigindo seus esforços e investimentos às necessidades dos leitores e do mercado". 
 
A Playboy no Brasil existe desde 1975 e comemorou seus 40 anos com uma grande festa este ano. Em outubro, a versão americana já tinha dito que deixaria de fazer ensaios com mulheres nuas, mas a versão brasileira ainda não sabia de seu futuro na ocasião. Com o fim, se encerra um ciclo enorme de mais de 400 edições. 
 
A Playboy tirou a roupa de grandes celebridades brasileiras como atrizes, apresentadores, cantoras e dançarinas. 
 
 
Além disso, popularizou o termo "simbolo sexual", que ficou muito em voga nos anos 90, com os ensaios de dançarinas do É o Tchan e de assistente de programas de TV. Sua edição mais vendida até hoje é a da modelo Joana Prado, em dezembro de 1999, quando a Playboy vendeu 1,247 milhão de exemplares. Na época, ela estava em alta ao interpretar o papel de Feiticeira no programa "H", de Luciano Huck na Band. 
 
A segunda mais vendida também é de um papel do programa: Tiazinha, interpretada por Suzana Alvez, com 1,223 milhão de exemplares. 
 
Aqui no Brasil, cachês milionários chegaram a ser pagos para celebridades como Kelly Key, Adriane Galisteu, Cleo Pires, Grazi Massafera, Deborah Secco, Flávia Alessandra, Juliana Paes, Danielle Winits, dentre outras que toparam ser fotografadas pelas lentes da revista. Estima-se que cerca de 200 demissões ocorram com o fim da publicação. 
 
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