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Record DF e apresentador são condenados por reportagem considerada abusiva


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Divulgação

A Record Brasília e o apresentador do "DF no Ar", Giuliano Cartaxo, foram condenados por conta de uma reportagem exibida na atração que vai ao ar na faixa da manhã.

Na condenação feita pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o promotor afirmou que durante a exibição de uma reportagem, que falava de um acidente de trânsito, Giuliano Cartaxo disse que o condutor teria fugido do local para evitar o flagrante.

Ao ajuizar a ação, o autor afirmou que a matéria estava equivocada, já que ele não deixou o local sem prestar socorro. A emissora chegou a apresentar contestação alegando que as informações eram verdadeiras, o que a 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal julgou improcedente.

"O voto vencedor na 3ª Turma destacou que ficou clara a divulgação deturpada dos fatos, pois as provas nos autos deixam claro que não houve fuga. No entanto, a reportagem, com intuito depreciativo, relatou que o autor teria fugido para não ser preso em flagrante: Ao retornar a imagem para o repórter do estúdio, destaca-se a placa do carro envolvido no acidente e o repórter menciona que o motorista não foi localizado e que teria evadido do local para evitar o flagrante. Contudo, pela prova colacionada aos autos, fica clara a ausência de fuga do local tal como mencionado na reportagem", explicou o texto do Tribunal no ato da condenação.



A indenização foi fixada em 10 mil reais para o autor do processo, com base na lei de danos morais. A quantia deverá ser paga imediatamente, tanto pela Record quanto por Giuliano Cartaxo.

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