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Conheça o brasileiro que virou parceiro de Stan Lee, criador da Marvel


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Fotos: Divulgação

Frederico Lapenda deixou Recife ainda jovem e hoje circula entre os grandes nomes de Los Angeles. Reconhecido produtor de Hollywood, Lapenda, como é chamado por figuras como Nicholas Cage, Dany Glover e Val Kilmer, formou-se em Cinema e Televisão pela UCLA, uma das mais respeitadas Universidades do mercado cinematográfico.

Nesta entrevista exclusiva, o profissional conta mais detalhes sobre sua parceria com Stan Lee e dá a receita para cinema brasileiro se tornar uma industria mundial.

Você acaba de adquirir os direitos no Brasil do documentário-biográfico “With Great Power: The Stan Lee Story”. Foi difícil negociar com o Stan Lee? Como é essa parceria?

Frederico Lapenda -
Eu resolvi veicular a historia do Stan Lee para fazer uma homenagem a ele, que comemora 75 anos de carreira em 2016. Além disso, é uma história que precisa ser conhecida e repercutida. Essa garotada nova não teve a oportunidade de conhecer mais sobre o Stan Lee, e é uma forma de atingir essas pessoas com a história de vida deste visionário. Sua importância na indústria do Entretenimento é incalculável. Lançaremos o documentário dele no Brasil, e outras obras virão depois. A negociação com Stan Lee foi rápida. Os anos de atuação neste mercado me trouxeram grandes parceiros, e isso torna as negociações mais ágeis.

Passa pela sua cabeça a possibilidade de produzir um filme com o criador da Marvel?

Frederico Lapenda -
Me passa pela cabeça produzir um filme do Stan Lee sim. Depois de tanto tempo neste mercado, hoje entendo que tudo o que a gente visualiza, a gente realiza. Minha jornada é a maior prova disso. Quando sonhei em Recife há anos atrás em fazer cinema, era uma coisa impossível. Porém, aconteceu!

No Brasil, ainda não temos uma verdadeira industria de cinema. Na sua opinião, qual seria o caminho pra atingimos essa grau de profissionalismo na sétima arte brasileira?

Frederico Lapenda -
Para atingirmos o nível de qualidade americano, seria necessário começar a produzir uma parte dos filmes do Brasil em inglês, para que possam entrar no mercado internacional. Um filme feito em português é muito difícil de ser comercializado.

Se o objetivo é verdadeiramente promover nossa cultura, é importante entregar o produto da forma mais fácil de ser assistida e comercializada. Infelizmente não vamos conseguir mudar o comportamento dos telespectadores lá fora e obrigá-los a ler legendas.

Também é essencial um intercâmbio com profissionais que integrem o mercado global. Absorver este conhecimento é uma forma de enriquecer o know-how dos profissionais brasileiros.


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