Enfoque NT: O que faz mais falta no "Teleton"?

Maratona televisiva chega para mais um ano de muita solidariedade

Divulgação

Publicado em 16/10/2013 às 17:22

Desde 1998 o SBT realiza o “Teleton”, uma grande maratona da solidariedade, onde artistas de todas as emissoras se juntam por uma só causa: arrecadar fundos para construir ou manter unidades da AACD, que ajudam crianças com deficiência.

Essa vai ser a segunda edição (de muitas que estão por vir) sem a madrinha Hebe Camargo. Nomenclatura esta que foi dada à Eliana hoje (16) em coletiva para apresentar os detalhes deste ano do evento. A rainha da televisão brasileira será a “madrinha espiritual”.

Faz falta

Hebe faz uma falta imensurável. Era comum nos últimos momentos do programa ela dividir o palco com Silvio Santos. Cenas absolutamente impagáveis aconteciam e a dupla se bastava. O show sempre acontecia.

Especiais

Isso também está fazendo falta. Áureos tempos em que atrações especiais eram produzidas. Quem não se lembra das edições do “Show do Milhão”, “Roda a Roda”, “Family Feud” e “Curtindo uma Viagem”? Já faz algum tempo que nada nesse sentido é feito.

Tropa do cheque

É muito bacana acompanhar as doações. Ver o placar subindo conforme as horas vão avançando. Quando o Silvio Santos entra no palco, coincidência ou não, ele dispara.

Mas é ruim saber que aquela emoção de ver a meta sendo atingida é jogada por terra com a tropa do cheque. Entra gente doando 2, 3 e até 4 milhões de reais. Mas, tudo isso não importa de fato, porque o mais importante é que a meta seja alcançada e o objetivo cumprido.

Sem Hebe, os finais não são mais os mesmos. Silvio, seu neto Tiago Abravanel e sua filha Patrícia, apesar de estarem em família, não parecem estar na mesma sintonia. É estranho ver aquele momento sem Hebe. Vai ser por mais alguns anos, e pra alguns, será sempre, pra quem acompanhou outras edições.

E o Gugu?

Caso ele participe, e encerre a maratona junto com Silvio, vai ser o grande destaque. Ele não pisa no SBT há quatro anos e jamais foi liberado pela Record. Como está sem emissora, nada mais é que seu dever ir e dar sua contribuição. Não há empecilhos, aparentemente, desta vez.