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Após vazamento de edição não publicada, Playboy buscará os seus direitos

Revista também pretende intensificar a luta pela valorização da mulher


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Divulgação

A Playboy foi vítima de vazamentos de fotos na última sexta-feira (21), referentes à edição da revista que sairia apenas na terça (25), com a youtuber e apresentadora gamer Nyvi Estephan na capa.

As imagens circularam por grupos de Facebook e WhatsApp, e a publicação diz que trata-se não apenas de pirataria, mas de violação de direitos autorais e informação confidencial, tanto da editora quanto da modelo.

Em entrevista, o advogado Guilherme Henn, que representa a marca, explicou a diferença do crime de agora com as fotos que vazam desde sempre na web. "Quando as fotos vão parar na internet, trata-se de um crime também, que inclusive prejudica imensamente nosso negócio. A pirataria hoje é tão recorrente que muitos esquecem, mas trata-se de um ato ilegal. No entanto, o que aconteceu na última sexta, vai além de pirataria, estamos falando de vazamento de informação confidencial. As fotos não poderiam ser vazadas dessa forma. Elas são de direito autoral da editora e da garota de capa".

Ele disse que a Playboy não deixará nada quieto e tomará atitudes: "Não nos indignar com isso, e ‘deixar quieto’ é corroborar com pessoas que não valorizam e não respeitam a mulher e isso é inadmissível para a Playboy. Desde que mudou de editora, a marca vem lutando para que o respeito à mulher vigore, independentemente de suas decisões. Não podemos nos calar. Não é porque a Nyvi está nua na revista que ela pode ter sua nudez violada, roubada e exibida. A Nyvi está nua em um trabalho artístico, que ela optou fazer, e pelo qual ela ganha com a venda. Ter suas imagens vazadas é um crime contra os seus direitos".
 
Por fim, contou os próximos passos para resolver o crime: "Neste momento estamos apurando e levantando todas as informações sobre o ocorrido, com o intuito de punir os culpados pelo vazamento das informações para garantir que responsáveis sejam punidos. Além disso, isso nos dá força para botar de pé um projeto que estamos elaborando há três meses. Queremos levar ao Congresso um pedido que regulamente os direitos que a mulher tem sobre as imagens de seu próprio corpo. Nesta edição da revista tem uma extensa matéria falando sobre a covardia dos que vazam nudes como forma de vingança. Queremos ser um braço amigo e apoiador das mulheres nessa luta e vamos usar nossa força para que o Congresso dê a atenção que esta causa merece. As mulheres podem sim se fotografar nuas e enviar para quem elas quiserem, o crime está no fato dessas pessoas compartilharem imagens que não lhes pertencem".

Desde dezembro do ano passado, a Playboy é editada pela PBB Entertainment.

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